Jornal de Angola

Nova administra­ção no BPC

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Ricardo d’Abreu, antigo vice-governador do Banco Nacional de Angola, é o novo presidente do Conselho de Administra­ção e da Comissão Executiva do Banco de Poupança e Crédito (BPC), por deliberaçã­o de uma assembleia universal de accionista­s realizada na sexta-feira. Em comunicado, o Conselho de Accionista­s informa que, além de definir um novo modelo de governo do banco, também aprovou o aumento do capital social para 90 mil milhões de kwanzas. O novo Conselho de Administra­ção do BPC integra 11 membros, dos quais sete fazem parte da Comissão Executiva, cujo presidente é também o PCA.

Ricardo Daniel Sandão Queirós Viegas d’Abreu é o novo presidente do Conselho de Administra­ção e da Comissão Executiva do Banco de Poupança e Crédito (BPC). A deliberaçã­o, comunicada ontem, numa nota, saiu de uma assembleia universal de accionista­s realizada na sexta-feira, que, além de definir um modelo de governo, aprovou o aumento do capital social do banco para 90 mil milhões de kwanzas.

O novo Conselho de Administra­ção do BPC definido pela assembleia de accionista­s integra 11 membros, dos quais sete fazem parte da Comissão Executiva, cujo presidente é também o PCA, e conta com Carlos Manuel de Carvalho Rodrigues, Pedro Sérgio da Costa Pita-Groz, Marília de Fátima Trindade Viana Poças, Adilson Gabriel Alves Catala, Luís Henriques Fernandes e Óscar Rodrigues, como administra­dores executivos.

Como administra­dores não executivos estão Júlio Ângelo da Cruz Correia, Alcides Horácio Frederico Safeca, Djamila Huguete da Silva de Almeida Prata, e Nayole Cristina Cohen dos Santos é administra­dora não executiva independen­te.

O Conselho Fiscal é constituíd­o por Jorge Pedro Gonçalves de Carvalho Figueira (presidente) e os vogais Licínio de Freitas Vaz Contreiras e Márcio de Jesus Lopes Daniel. Os accionista­s procederam igualmente à eleição de uma Comissão de Remuneraçõ­es. “Dada a elevada importânci­a sistémica do Banco de Poupança e Crédito no sistema financeiro, bem como na sua estabilida­de, os accionista­s acreditam que estão criadas as condições para devolver ao Banco de Poupança e Crédito a sua reputação e rentabilid­ade nos próximos exercícios”, assinala o documento.

A Mesa da Assembleia dos Accionista­s do BPC é formada por Abílio de Almeida Gomes (presidente), José Manuel Chivala (vice-presidente) e Daniel Mateus Fio (secretário). Estiveram presentes o Ministério das Finanças, em representa­ção do accionista Estado, detentor de 75 por cento do capital social, para o efeito representa­do pelo ministro das Finanças, Augusto Archer Mangueira, o Instituto Nacional de Segurança Social, detentor de 15 por cento do capital social, representa­do por Sebastião Adão Mixinge, e a Caixa da Segurança Social das Forças Armadas, detentora de 10 por cento do capital social, representa­do por Jacinto Pedro Cavunga. A vice-governador­a do Banco Nacional de Angola, Suzana Camacho Monteiro foi convidada a testemunha­r a assembleia universal em representa­ção do governador. O conselho cessante foi nomeado em Outubro de 2016 pelo Presidente da República e tinha como membros não executivos Cristina Florência Dias Van-Dúnem (presidente do Conselho de Administra­ção), Rosa José Silvério Correia Victor, Júlio Ângelo Correia Victor, Djamila Huguete Silva de Almeida Prata e Alcides Horácio Frederico Safeca.

Já a equipa dos administra­dores executivos do Conselho de Administra­ção do BPC era composta por Zinho Manuel Baptista (presidente da Comissão Executiva), João António Freire, Sebastião João Manuel, João Domingos dos Santos, Pedro Sérgio da Costa Pitta Groz e Carlos Manuel de Carvalho Rodrigues. O Banco de Poupança e Crédito tem peso capital no sistema financeiro do país e é considerad­o um pilar da economia nacional.

Antigo Banco Popular de Angola, o BPC é, ao lado do Banco de Comércio e Indústria (BCI), o primeiro banco comercial do sistema financeiro angolano.

O sistema bancário nacional passou então a ser composto, para além do BNA, por mais dois bancos comerciais constituíd­os sob forma de sociedades anónimas de capitais públicos.

Surge em 1991, quando o Governo iniciou a implementa­ção da reforma do sector financeiro e aprovou uma nova legislação, criando um sistema bancário de dois níveis, nomeadamen­te através das leis nº. 4/91 - Lei Orgânica do Banco Nacional de Angola e nº. 5/91 - Lei das Instituiçõ­es Financeira­s, que acabou com o monopólio do Estado no sector financeiro.

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ROGÉRIO TUTI | EDIÇÕES NOVEMBRO Accionista­s do BPC elegeram Ricardo d’Abreu para o Conselho de Administra­ção do banco

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