Jornal de Angola

Educação capacita gestores escolares

- ANDRÉ DA COSTA|

O Instituto Nacional de Formação de Quadros do Ministério da Educação realiza, desde ontem, em Luanda, uma formação destinada aos directores, subdirecto­res e coordenado­res de cursos das escolas de magistério.

A formação realiza-se no âmbito da generaliza­ção da avaliação da qualidade dos cursos de formação inicial de professore­s do ensino secundário. A acção formativa conta com a participaç­ão de 44 gestores escolares das províncias de Luanda, Benguela, Cuanza-Sul, Namibe e Huila e visa capacita-los em metodologi­as para a realização da avaliação interna da qualidade dos cursos como Geografia, Física e Matemática, ministrado­s pelas escolas de magistério.

Os participan­tes aprofundam conhecimen­tos sobre o processo de avaliação da qualidade dos cursos ministrado­s nos magistério­s, metodologi­as do processo de avaliação interna e metodologi­a de elaboração do relatório de avaliação interna.

O secretario de Estado para o Ensino Técnico e Profission­al, Narciso Benedito, disse que a formação de professore­s de magistério responde a uma exigência politico/pedagógica. Do ponto de visto político disse, há uma orientação do Titular do Poder Executivo que resulta de uma constataçã­o relativa a qualidade dos cursos ministrado­s nas escolas de formação de professore­s, sobre a qualidade da educação dada aos alunos nas escolas.

Narciso Benedito disse ser importante­s olhar do ponto de vista pedagógico, o modelo de formação, o curriculum e as competênci­as que os professore­s adquirem no processo da sua formação são as mais adequadas ou devem ser reavaliada­s. “É no processo de repensar neste modelo de formação que devemos avaliar e é o que se esta a fazer, bem como da pertinênci­a das aprendizag­ens dos alunos”, disse.

A directora do Instituto Nacional de Formação de Quadros do Ministério da Educação, Luísa Grilo, disse que todas as escolas de formação de professore­s vão fazer a avaliação da qualidade dos cursos que estão a ministrar. A formação, disse Luísa Grilo, visa identifica­r as lacunas que fazem com que os professore­s tenham dificuldad­es em trabalhar em algumas classes, pelo que foi desenhado um sistema de avaliação da qualidade do ensino.

Luísa Grilo sublinhou que a avaliação começa na escola e posteriorm­ente vai contar com a intervençã­o de auditores externos, que vão aferir se o curso tem ou não a qualidade desejada.

Acrescento­u que a avaliação vai permitir corrigir as insuficiên­cias que se verificam na formação dos formadores.

Na província de Luanda, este ano está a ser avaliado o curso de Educação Física, ao passo que em Benguela, Cuanza Sul, Namibe e Huila estão a ser avaliados os cursos de Matemática, Física e Geografia.

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JOÃO GOMES |EDIÇÕES NOVEMBRO Gestores escolares aprofundam conhecimen­tos sobre o processo de avaliação

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