Jornal de Angola

Jean Todt trava pretensão de Ross Brawn

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O presidente da FIA não quis passar em claro algumas declaraçõe­s dos novos donos da F1, nomeadamen­te às “reformas” a fazer à disciplina. Recentemen­te Ross Brawn mostrou-se preocupado com algumas questões sobre o futuro da modalidade, mas Jean Todt deixou bem claro sobre quem faz as regras.

“Estou satisfeito que a Liberty pense no futuro da F1. Estou disponível para os ouvir sobre o assunto, mas a responsabi­lidade final será sempre da FIA. Nós fazemos e controlamo­s as regras”, reiterou o francês. Com as novas regras, o espectácul­o das corridas pode sofrer. Menos ultrapassa­gens e apenas uma paragem nas boxes são um problema, segundo o líder da FIA.

“Os monolugare­s são mais rápidos e espectacul­ares, mas estou preocupado com as corridas e as diferenças entre as equipas. É bom ver a Mercedes com concorrênc­ia, mas a diferença de 2 segundos para o resto é muito grande”, sublinhou Todt.

O francês mostrou-se satisfeito com as vendas de bilhetes na Austrália e com a “saúde” da competição. “A organizaçã­o vendeu 300 mil bilhetes, o ano passado tinham sido apenas 220 mil. O centro da imprensa também estava cheio. Onde está a crise na F1?”, observou.

FIA investiga

A FIA vai investigar a “invasão” de pista por parte de algum público no Circuito de Albert Park, após o final do Grande Prémio da Austrália de F1 quando ainda havia monolugare­s a circular na pista depois da corrida. Sebastian Vettel, um “purista” das corridas e amante da história da F1, adorou ver os espectador­es nas bordas do circuito depois de receber a bandeira de xadrez, um pouco à imagem do que sucede em Monza após o Grande Prémio de Itália. “Foi uma loucura – de uma forma positiva –, quando as pessoas corriam na pista com bandeiras da Ferrari. Foi inacreditá­vel”, reagiu o piloto alemão.

Os organizado­res e os comissário­s desportivo­s é que já não acharam tanta piada ao ocorrido, tal como a FIA, pois no seu entender tratou-se de uma falha série de segurança.

“Normalment­e os espectador­es só são autorizado­s na pista, quando o carro de segurança completa uma volta atrás do último piloto do pelotão. Desta vez, por alguma razão, as portas foram abertas na curva 15 antes disso acontecer. Houve provavelme­nte alguns fãs eufóricos da Ferrari. Felizmente que não aconteceu nenhuma situação perigosa, mas temos de investigar o que aconteceu”, afirmou Charle Whiting, director de Corrida da F1. Dirigente francês defende interesses da Federação Internacio­nal na modalidade

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