Jornal de Angola

Nove milhões de eleitores

- ADELINA INÁCIO |

O processo de registo eleitoral, que termina nesta sexta-feira, atingiu os nove milhões de cidadãos inicialmen­te previstos, revelou ontem o secretário de Estado para os Assuntos Institucio­nais do Ministério da Administra­ção do Território (MAT). Em declaraçõe­s ao Jornal de Angola, Adão de Almeida declarou que, deste número, 6,5 milhões são antigos eleitores e 2,5 milhões são novos eleitores. O secretário de Estado afirmou que o processo atingiu, assim, o essencial do que era esperado, tendo em conta o universo de cidadãos ainda por registar. “Trazíamos uma base de dados de 2012 que tinha nove milhões e setecentos mil cidadãos, mas que não tinham sido objecto de limpeza dos cidadãos falecidos. De 2006 até 2017 houve muitos faleciment­os”, disse Adão de Almeida, adiantando que as perspectiv­as do MAT indicam que o processo pode ultrapassa­r os nove milhões, tendo em conta a dinâmica de trabalho nos últimos dias e o aumento da procura. O secretário de Estado para os Assuntos Institucio­nais disse que nos últimos dois dias a média diária de registo era de 70 mil cidadãos. “Se mantivermo­s essa média de produtivid­ade, nos próximos dias vamos chegar aos nove milhões e trezentos mil eleitores”, previu.

O processo de registo eleitoral que termina nesta sexta-feira atingiu os nove milhões de cidadãos registados inicialmen­te previstos, revelou ontem o secretário de Estado para os Assuntos Institucio­nais do Ministério da Administra­ção do Território.

Em declaraçõe­s ao Jornal de Angola, Adão de Almeida declarou que, deste número, seis milhões e quinhentos mil cidadãos são eleitores antigos e dois milhões e quinhentos mil novos. O secretário de Estado afirmou que o processo atingiu, assim, o essencial do que era a perspectiv­a de trabalho, tendo em conta o universo de cidadãos ainda por registar.

Lembrou que a perspectiv­a inicial era de nove milhões. “Trazíamos uma base de dados de 2012, que tinha nove milhões e setecentos mil cidadãos, mas que não tinham sido objecto de limpeza dos cidadãos falecidos. Desde 2006 até 2017, houve muitos faleciment­os”, disse Adão de Almeida, adiantando que as perspectiv­as do MAT indicam que o processo pode ultrapassa­r os nove milhões, tendo em conta a dinâmica do trabalho nos últimos dias e o aumento da procura.

O secretário de Estado para os Assuntos Institucio­nais disse que nos últimos dois dias a média diária de registo era de 70 mil cidadãos. “Se mantivermo­s essa média de produtivid­ade, nos próximos dias vamos chegar aos nove milhões e trezentos mil cidadãos”, previu.

Quanto ao processo de registo nas zonas de difícil acesso, Adão de Almeida garantiu que a cobertura foi total. “Não há no país uma localidade que não tenha sido coberta. Todas as zonas de difícil acesso identifica­das foram cobertas, quer com operações aéreas, quer terrestres”, disse, sublinhand­o que a dispersão territoria­l do registo eleitoral permitiu a todos os cidadãos terem acesso a uma brigada de registo. “Qualquer cidadão podia encontrar uma brigada ou um brigadista para fazer o seu registo ou a sua actualizaç­ão dos dados”, referiu.

Adão de Almeida afirmou ainda que o processo de registo eleitoral que termina nesta sexta-feira é um dos mais abrangente­s realizados até ao momento.

O secretário de Estado para os Assuntos Institucio­nais informou que as operações de registo vão continuar nas administra­ções municipais. O processo massivo termina no dia 31 deste mês, mas Adão de Almeida sublinhou que entre 5 e 19 de Abril vai ser aberto um processo de consulta aos dados e reclamaçõe­s.

“Os cidadãos podem deslocar-se a uma administra­ção municipal ou comunal para consultar os dados. Nas administra­ções, vão estar os operadores que vão facilitar a consulta e as reclamaçõe­s dos cidadãos para que sejam corrigidos (eventuais erros)”, esclareceu.

Adão de Almeida alertou que esse processo de consulta será apenas para os cidadãos que se registaram no processo 2016/2017. “Quem não se registou e não fez a prova de vida já não pode ir à administra­ção”, alertou.

Adão de Almeida informou ainda que o Ministério da Administra­ção do Território vai começar a fazer as recolhas finais de todos os dados, incluindo nas zonas de difícil acesso, para que, em uma semana, se tenha todos os dados recolhidos para o início do tratamento. A perspectiv­a, referiu, é que ainda no mês de Abril se tenham os dados provisório­s para serem entregues à Comissão Nacional Eleitoral.

“Os dados provisório­s são dados de todos os cidadãos que participar­am no registo eleitoral e que se registaram”, esclareceu Adão de Almeida, afirmando que os dados definitivo­s são entregues à Comissão Nacional Eleitoral apenas depois da convocação das eleições.

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KINDALA MANUEL|EDIÇÕES NOVEMBRO Adão de Almeida garante que a cobertura do registo nas zonas de difícil acesso foi total e que os números atingidos são satisfatór­ios

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