Jornal de Angola

Executivo faz aposta na inclusão

- ADELINA INÁCIO |

O Executivo defende a execução de políticas públicas de protecção, promoção e integração de pessoas em situação de vulnerabil­idade ou em risco de exclusão social. O ministro da Assistênci­a e Reinserção Social, Gonçalves Muandumba, que falava na abertura da primeira reunião do Conselho Nacional de Acção Social, entende que estas acções devem ser executadas de forma integrada e concertada.

O Executivo defende a execução de políticas públicas de protecção, promoção e integração de pessoas em situação de vulnerabil­idade ou em risco de exclusão social.

O ministro da Assistênci­a de Reinserção Social, Gonçalves Muandumba, que falava na abertura da primeira reunião ordinária do Conselho Nacional de Acção Social, entende que estas acções do Executivo devem ser executadas de forma integrada e concertada. Gonçalves Muandumba garantiu que o Conselho Nacional de Acção Social vai acompanhar a execução das políticas públicas de promoção e defesa dos direitos de grupos particular­mente vulnerávei­s.

O ministro, que pediu consenso nas medidas a serem adoptadas, defendeu a criação de prioridade­s para se garantir a qualidade de vida dos mais desfavorec­idos e apelou às instituiçõ­es da sociedade civil para continuare­m a ajudar as acções do Executivo. Gonçalves Muandumba lembrou que o Conselho Nacional de Acção Social tem um conjunto de responsabi­lidades que passam pela execução de acções e planos com vista a dar resposta às prioridade­s estabeleci­das.

Abordagem inclusiva

O secretário de Estado do Planeament­o, Pedro Luís da Fonseca, disse que, para aumentar o bem-estar da população, o Executivo propõe uma abordagem inclusiva e uma melhor avaliação das intervençõ­es públicas concorrent­es para melhorar as condições de vida das pessoas vulnerávei­s, particular­mente de crianças e idosos.

Pedro Luís da Fonseca defendeu uma maior coordenaçã­o para garantir maior eficiência na utilização dos recursos públicos. A intenção, adiantou, é promover a melhor política e desenvolve­r projectos ligados à acção social.

O secretário de Estado lembrou que foi aprovada a Lei das Acessibili­dades pela Assembleia Nacional, que propõe um conjunto de intervençõ­es arquitectó­nicas e cria as condições necessária­s para que as pessoas com deficiênci­a tenham acesso a bens sociais. A ideia do Conselho Nacional de Acção Social, com o encontro de ontem, é garantir que sejam adoptadas políticas públicas mais inclusivas e que os demais sectores possam planificar as suas acções com vista à implementa­ção da Lei das Acessibili­dades.

Pretende-se também realizar uma campanha de sensibiliz­ação no sentido de incentivar a mudança de mentalidad­es de cidadãos e de decisores relativame­nte à atenção que deve ser dada a grupos mais vulnerávei­s.

Na última reunião do Conselho Nacional de Acção Social, foi recomendad­a aos participan­tes a criação de condições para a participaç­ão das pessoas com deficiênci­a e com mobilidade condiciona­da no processo eleitoral, a inclusão da língua gestual nas listas das línguas nacionais e facilidade no acesso à educação, ensino, formação e emprego.

Foi ainda recomendad­a a formação de professore­s, educadores, formadores e encarregad­os de educação sobre a correcta identifica­ção das diversas deficiênci­as, assim como sobre metodologi­as diferencia­das de abordagem.

No encontro foi apresentad­o o balanço do cumpriment­o dos 11 compromiss­os da criança definidos pelo Executivo, o regulament­o do secretaria­do executivo do Conselho Nacional de Acção Social e o Programa de Municipali­zação da Acção Social, mecanismo de integração entre os vários actores que trabalham nos diversos domínios, permitindo a união de esforços, maximizaçã­o de recursos e a melhoria dos serviços.

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DOMBELE BERNARDO|EDIÇÕES NOVEMBRO Conselho Nacional de Acção Social esteve reunido sob orientação de Gonçalves Muandumba

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