Nova central começa a gerar energia em Maio
O ministro das Finanças, Archer Mangueira, garantiu na sexta-feira no Huambo que a nova central térmica, montada na subestação de Belém, sector do Dango, começa a gerar energia eléctrica a partir do próximo mês de Maio, para reforçar a capacidade de fornecimento às cidades do Huambo e Caála.
A garantia foi dada após a visita ao local, que permitiu avaliar o grau de execução da obra e outros projectos da responsabilidade do Governo do Huambo.
A nova central térmica, orçada em 325 milhões de dólares norteamericanos, está equipada com duas turbinas com capacidade de 25 megawatts cada. O infra-estrutura vai reforçar o fornecimento de energia eléctrica às duas principais cidades da província.
“Essencialmente, tomei boa nota da informação prestada pela equipa do Governo local sobre os investimentos que estão a ser feitos no Huambo nos sectores de energia, águas, construção, saúde, educação e saneamento básico. A minha vinda ao Huambo permitiu constatar a forma como os recursos disponibilizados pelo Ministério [das Finanças] estão a ser aplicados, no quadro do Programa Especial de Emergência”, esclareceu Archer Mangueira.
O ministro das Finanças afirmou que, enquanto gestor do Orçamento Geral do Estado, aproveitou a oportunidade para avaliar o grau de execução de outros projectos da responsabilidade do Governo da província. “A função do Ministério das Finanças não é só garantir disponibilização dos recursos financeiros, mas também velar pela qualidade de despesas e a forma como estão a ser aplicados os recursos”, disse. As duas turbinas de produção de energia eléctrica vão beneficiar mais de 100 mil consumidores e reforçar a rede pública. Archer Mangueira lembrou que o Governo angolano tem feito um enorme investimento no sector eléctrico e recebido respostas positivas para que a situação do fornecimento de energia seja um facto.
O governador do Huambo, João Baptista Kussumua, afirmou que os investimentos públicos em áreas sociais servem para as populações terem mais conforto e segurança nos lares, permitir também a expansão dos serviços do Estado e facilitar a circulação nos períodos nocturnos. João Baptista Kussumua salientou que a província regista actualmente um défice no abastecimento de electricidade, mas em breve será reforçada a capacidade de produção e distribuição.