Conferência destaca as acções do Governo
O reitor da Universidade Mandume ya Ndemufayo considerou fundamental a implementação do Programa Municipal Integrado de Desenvolvimento Rural e de Combate à Fome e à Pobreza, através da descentralização financeira nos municípios, o que permitiu a inclusão social das famílias em programas sociais.
Ao falar na sexta-feira numa conferência sobre os 15 anos de Paz efectiva, promovida pela Universidade Mandume ya Ndemufayo, Orlando da Mata disse que o programa permitiu elevar a percentagem da população rural com acesso a água potável, saneamento básico, rede de esgotos, electrificação rural, através de fontes alternativas, como geradores e painéis solares.
Com base no programa, foram igualmente incrementado os serviços municipalizados de saúde e o aumento do número de crianças com acesso ao ensino primário.
O académico indicou que no sector da Saúde foi elaborado o Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário, além serem realizadas campanhas de vacinação em todas localidades contra diversas enfermidades. A rede sanitária foi expandida e abrange praticamente todas as localidades. Orlando da Mata informou que no quadro da política do Governo foram levadas em conta as questões ambientais, e destacou a aprovação do Plano Nacional de Combate à Seca e Desertificação e as várias campanhas de educação, sensibilização e consciencialização ambiental da cidadania. “Os progressos rápidos que atingimos no domínio da reconstrução nacional e da normalização da vida das populações em todo o país deve-se, em grande medida, ao trabalho de desminagem que permitiu a remoção de engenhos explosivos em mais de seis milhões de metros quadrados e a desminagem de estradas, e linhas de transporte de energia eléctrica de alta tensão”, disse.
O reitor da Universidade Mandume ya Ndemufayo sublinhou que país desencadeou, nos últimos 15 anos, acções de melhoria da qualidade do ensino a todos os níveis, fundamentalmente no ensino primário e secundário. Referiu que em relação ao ensino superior houve uma explosão em termos de oferta publica e privada em todo o país.
A rede de instituições do Ensino Superior conheceu um crescimento significativo, com a criação de mais sete Universidades Públicas, fruto do redimensionamento da Universidade Agostinho Neto.
Lembrou que em 2001, o país contava com apenas uma Universidade Pública e duas Privadas, mas a partir de 2016 passou a ter 26 Instituições de Ensino Superior públicas e 45 privadas, perfazendo 47 Institutos Superiores, seis Escolas Superiores e uma Academia de Estudos avançados.O académico reconheceu que o país tem vivido momentos difíceis nos últimos tempos, em função da conjuntura macroeconómica, resultante da escassez de recursos financeiros derivada da quebra do preço do petróleo.