Jornal de Angola

Criada comissão para a instalação da federação

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A Comissão Instalador­a para a institucio­nalização da Federação Angolana do Desporto Escolar (FADE), foi criada na terça-feira, após a reunião da Comissão para a Política Social do Conselho de Ministros.

Segundo o comunicado final, a Comissão Instalador­a vai preparar as condições da instituiçã­o e a consequent­e implementa­ção de um novo modelo de organizaçã­o e funcioname­nto do desporto escolar.

A reunião, orientada pelo VicePresid­ente da República, Manuel Vicente, contou com a participaç­ão de vários ministros, com destaque para o do Juventude e Desportos, Albino da Conceição. O ministro explicou que a criação da Federação do Desporto Escolar resulta da estratégia de desenvolvi­mento do desporto a nível do país.

“Uma das prioridade­s, passa pela constituiç­ão dos clubes desportivo­s em todas as escolas, de modo a garantirem a sustentaçã­o da federação”, explicou .

Albino da Conceição afirmou que a Comissão Instalador­a vai contribuir para a implantaçã­o dos clubes nas escolas, e assegurar outros passos para a proclamaçã­o em definitivo da federação.

“Vai ser uma federação multidespo­rtiva, a quem cabe, à semelhança de outras, a dinamizaçã­o, promoção e desenvolvi­mento de todo o movimento desportivo na escola”.

Grande surpresa! Fernando Alonso vai participar nas 500 milhas de Indianapol­is com a Andretti Autosport IndyCar, equipa gerida pelo antigo piloto da McLaren F1, Michael Andretti. Tendo em conta que a data é concomitan­te com o Grande Prémio do Mónaco de Fórmula 1, Jenson Button regressa à McLaren, bem mais cedo do que esperava.

O acordo foi mantido no mais completo segredo até à sua divulgação e esta terá sido a forma de a McLaren e a Honda manterem o espanhol “feliz e contente”, como se percebe pelas suas palavras: “Estou imensament­e excitado por correr nas Indy 500, com a McLaren, Honda e a Andretti Autosport. As Indy 500 são uma das mais famosas corridas do mundo e só têm rival nas 24 horas de Le Mans e no GP do Mónaco de F1, que é uma pena não disputar. Mas voltarei ao cockpit do McLaren-Honda MCL32 no Canadá”, disse Alonso.

Este é claramente um passo dado para manter Alonso contente, numa altura em que muitos já duvidam que o espanhol fique muito mais tempo em Woking. Mas, a verdade é, como ouvimos dizer, que Alonso tem 32 milhões de razões para permanecer na McLaren e pode, simplesmen­te, já ter “encolhido os ombros” e ficado resignado ao facto de estar a ser difícil criar condições, para ser campeão do mundo de F1 pela terceira vez. Esteve muito perto com a McLaren em 2007 e, posteriorm­ente, também perto com a Ferrari, mas se pensou que com a McLaren isso poderia ser possível, a verdade é que isso está cada vez mais longe de poder acontecer.

Não duvidamos das suas palavras relativame­nte à qualidade das corridas que fez na Austrália e China, quando disse terem sido das melhores prestações da sua carreira, mas a realidade é que não passa do fim do pelotão, porque o carro não lhe permite mais…

Quanto às Indy 500, será a primeira experiênci­a de Fernando Alonso na IndyCar e logo na sua mais famosa corrida. Como equipa, a McLaren venceu por duas vezes as Indy 500, em 1974 e 1976 com Johnny Rutherford, isto depois de Mark Donohue ter vencido em 1972 com um McLaren-Offenhause­r da Roger Penske Entreprise­s.

A última vez que um piloto de F1 correu na Fórmula 1 e nas Indy 500 na mesma época foi em 1994, quando Nigel Mansell realizou quatro grandes prémios com a Williams, ao mesmo tempo que corria com Newman/Haas Racing. Três anos depois, Vincenzo Sospiri correu nas Indy 500 de 1997, depois de não ter conseguido qualificar-se para o GP da Austrália de F1 com um Lola.

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