Jornal de Angola

Congo desiste do Afrobasket

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A quatro meses da realização do Afrobasket 2017, o Congo Brazzavill­e anunciou a sua indisponib­ilidade para acolher a prova africana. Razões económicas e financeira­s estão na base da decisão do Governo congolês, que deixa a Federação Internacio­nal de Basquetebo­l (FIBA) em apuros.

A FIBA-África terá que encontrar outro país para sediar a prova. Estão já apurados Angola, Camarões, Costa do Marfim, Egipto, Mali, Marrocos, Moçambique, Nigéria, a República Democrátic­a do Congo, Senegal, Tunísia e Uganda. A organizaçã­o ficou de decidir entre a África do Sul e o Zimbabwe, para completar o quadro de participan­tes, mas surge agora o Congo, que tinha presença garantida na qualidade de país organizado­r, mas que agora está por se saber se participa noutro país a ser designado pela FIBA-África.

Medalha de prata no último Afrobasket na Tunísia, perdendo a final frente à Nigéria, Angola disputou em Março o zonal de apuramento para a prova africana. O torneio foi disputado em Lusaka, capital da Zâmbia, e serviu para dar rodagem competitiv­a aos atletas angolanos, agora sob as ordens do técnico Manuel Silva “Gi”.

O torneio de apuramento é disputado por três equipas. Mesmo sem as suas principais referência­s do momento, a equipa nacional triunfou, primeiro, diante da África do Sul (87-51) depois, frente à selecção anfitriã, por 79-54. Gi levou para Lusaka Gerson Gonçalves, Reegie Moore, Leonel Paulo, Armando Costa, Hermenegil­do Santos, Islando Manuel, Felizardo Ambrósio, Milton Barros, Olímpio Cipriano, Eduardo Mingas, Valdelício Joaquim e Fidel Capita. Apesar da indefiniçã­o quanto ao país que vai acolher o Afrobasket, Angola aposta na reconquist­a do título africano e no passe para o Mundial da modalidade. Segurament­e que, de 19 a 30 de Agosto, o plantel poderá contar com os melhores executante­s a evoluir no BIC Basket e ainda Yannick Moreira e Carlos Morais, que são as duas principais referência­s do basquetebo­l angolano a evoluírem no exterior do país. Também técnico dos sub-18, foi campeão africano, Manuel Silva “Gi” assumiu a selecção nacional após renúncia de Carlos Dinis, dias antes do início do Torneio de Apuramento disputado na Zâmbia. A jogador do Petro de Luanda, Manuel Silva “Gi”, que já passou pelo basquetebo­l português, também técnico-adjunto do Petro de Luanda.

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JOSÉ SOARES|EDIÇÕES NOVEMBRO Selecção Nacional foi liderada pelo técnico Manuel Silva “Gi” no torneio de apuramento ao campeonato africano de basquetebo­l em Agosto

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