Cresce a procura de espaço no pólo da Catumbela
A procura de espaço no Pólo de Desenvolvimento Industrial da Catumbela (PDIC) regista aumento considerável, numa altura em que algumas empresas têm dificuldades de se manterem, devido a dificuldades financeiras que impedem o cumprimento das cláusulas contratuais.
A administradora do PDIC, Joana Gomes Lorena, referiu que, até ao momento, mais de 1.500 empresas manifestaram o desejo de se instalarem no pólo, ao mesmo tempo que, devido à fraca capacidade financeira, muitas daquelas que já possuíam lotes e não se fixaram nos prazos previstos, estão a desistir.
“Temos várias solicitações e não podemos ficar com espaços vazios, razão pela qual estamos num processo de reestruturação e a rescindir contratos com todos aqueles que nada fazem, para colocarmos potenciais investidores que demonstram interesse em fazer algo e contribuir para a dinamização do pólo”, frisou.
Desde a existência da infra-estrutura, há 18 anos, foram criados mais de mil postos de trabalho nas cerca de 100 empresas instaladas, mas, com a crise financeira, muitas unidades industriais e entidades de prestação de serviços estão com tendência de redução da produção e encerramento, situação que está a motivar o despedimento de trabalhadores, em particular de jovens.
Joana Gomes Lorena adiantou que o pólo enfrenta as consequências de um deficiente fornecimento de energia, situação que será ultrapassada com a entrada em funcionamento de uma subestação de distribuição de electricidade nos próximos dois meses.
No quadro das comemorações do 18.º aniversário do PDIC, a administração realizou uma conferência sobre a contribuição do pólo no desenvolvimento da indústria e na diversificação da economia.