Solução é definitiva para águas pluviais
A solução definitiva de drenagem das águas pluviais na zona de Viana consta do Plano Director de Luanda, que estabelece projectos específicos para a circunscrição, informou quinta-feira o administrador municipal adjunto para a Área Técnica, Fernando Binje.
Em declarações à agência de notícias Angop, Fernando Binje explicou que o município de Viana é topograficamente plano e sempre que chove enfrenta problemas com as águas pluviais.
Para contrariar a situação, foram criadas 12 bacias de retenção espalhadas pelos bairros da zona.
O administrador municipal adjunto referiu que esta solução provisória, complementada com outras medidas, tem por enquanto atenuado os efeitos da acumulação de águas pluviais.
“As bacias estão a aguentar, a situação está controlada, fruto de um trabalho de desassoreamento que realizámos com antecedência”, explicou o administrador adjunto.
Fernando Binje destacou o exemplo da bacia do Coelho, que beneficiou de uma ampla intervenção hidráulica para que não volte a alagar as áreas circunvizinhas, como aconteceu no ano passado. “Estão projectados trabalhos semelhantes nas bacias de retenção do Quilómetro 20, no interior da Comarca de Viana, no bairro Vila Nova (nos sectores 1 e3) e demais”, anunciou.
O município de Viana é um dos mais populosos da capital, com mais de dois milhões de habitantes.
O comandante provincial da Polícia Nacional e delegado do Ministério do Interior no Huambo, comissário Gil Famoso, exortou a população a utilizar o guiché de reclamações, um órgão de proximidade entre a Polícia e o cidadão.
Num encontro com os órgãos da comunicação social, o comissário lembrou que o guiché de reclamação é um órgão em que o cidadão deve recorrer para manifestar as suas apreensões em relação à forma como está a ser servido pela Polícia e este encontrar as devidas respostas.
“Notamos que o cidadão recorre pouco a este órgão, mas as reclamações existem. Entendemos que esse guiché deve funcionar fora das estruturas da Polícia, de preferência junto das administrações municipais e geridos por cidadãos que não estão directamente ligados ao Ministério do Interior”, disse.
Gil Famoso admitiu que o cidadão sente alguma dificuldade em reclamar sobre uma eventual má actuação de um efectivo da Polícia a um agente da corporação. “Provavelmente, essa reclamação pode encontrar maior receptividade se for feita a alguém que não esteja directamente ligada à Polícia”, referiu.
O encontro com os responsáveis dos distintos órgãos de comunicação social do Huambo serviu também para reforçar a interacção com a imprensa.
O comissário Gil Famoso disse haver total disponibilidade da Delegação Ministério do Interior, dos seus órgãos executivos e dos seus principais responsáveis, aos quais transmitiu orientações no sentido de estabelecerem contactos permanentes, para que se possa dar resposta, em tempo oportuno, às preocupações que chegam a esses órgãos.
“O mais importante é que o cidadão se sinta acarinhado com a presença da Polícia e tome conhecimento da solução dos seus problemas”, disse. A directora provincial da Comunicação Social, Dolina Miguel, congratulou-se com o encontro. “A segurança dos jornalistas é indispensável, principalmente neste momento em que se avizinham as eleições”, disse.