Taxa de inflação abrandou em Março
A taxa de crescimento da inflação abrandou em Março para 1,91 por cento, depois de, em Fevereiro, avançar em 2,30, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE) em nota de imprensa sobre o Índice de Preços ao Consumidor Nacional (IPCN) divulgada ontem, em Luanda.
A taxa de crescimento da inflação abrandou em Março para 1,91 por cento, depois de, em Fevereiro, avançar em 2,30, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE) em nota de imprensa sobre o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) divulgada ontem, em Luanda.
O INE disse que a inflação homóloga – a 12 meses - de Março acelerou para 36,52 por cento, 15,06 pontos percentuais acima da observada em igual período do ano passado, e a acumulada dos três meses atingiu 6,61 por cento, um abrandamento face à verificada de Janeiro a Março de 2016, de 10,20 por cento.
A inflação foi maior no Cuanza Norte com 2,59 por cento, Luanda (2,24), Lunda Norte (2,08) e Uíge (1,90) e menos incidente no Bié com 1,07 por cento, Huíla (1,10), Huambo (1,40) e Cabinda (1,50), afirma o documento.
A evolução dos preços foi influenciada pela classe “Vestuário e Calçado” com 3,63 por cento, “Bens e Serviços Diversos” (3,35), “Bebidas Alcoólicas e Tabaco” (3,08) e “Mobiliário, Equipamento Doméstico e Manutenção” (2,65).
A classe “Alimentação e Bebidas não Alcoólicas” foi a que mais contribuiu para o aumento do nível geral de preços com 0,83 pontos percentuais, seguida das classes: “Vestuário e Calçado” (0,23), “Bens e Serviços Diversos” (0,21) e “Mobiliário, Equipamento Doméstico e Manutenção” (0,17).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da província de Luanda foi influenciado pela evolução dos preços da classe “Vestuário e Calçado”, com 4,04 por cento, e também os aumentos verificados nas classes “Bens e Serviços Diversos” (3,99), “Bebidas Alcoólicas e Tabaco” (3,37) e “Mobiliário, Equipamento Doméstico e Manutenção” (3,10).
No Cuanza Norte o avanço do preços durante o mês de Março é atribuído principalmente à classe “Vestuário e Calçado” com 4,17 por cento, “Saúde” (4,08), “Bebidas Alcoólicas e Tabaco” (3,98) e “Mobiliário, Equipamento Doméstico e Manutenção” (3,53).
No Bié, onde o Índice de Preços no Consumidor registou a menor taxa de crescimento de Março, a aceleração foi atribuída à variação de 2,96 por cento verificada na classe “Lazer, Recreação e Cultura”, de 2,74 por cento na de “Mobiliário, Equipamento Doméstico e Manutenção”, 2,71 por cento na de “Bebidas Alcoólicas e Tabaco” e de 2,18 por cento na de “Vestuário e Calçado”.