Jornal de Angola

Uma sobreviven­te decidiu regressar para prestar ajuda

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A enfermeira escocesa Pauline Cafferkey, de 41 anos, que contraiu ébola em Dezembro de 2014, decidiu regressar à Serra Leoa para dar um “ponto final de uma forma positiva” ao trabalho voluntário que havia iniciado no país.

Para Cafferkey, este regresso a Serra Leoa, onde o ébola já foi erradicado. “é importante psicologic­amente” para si. “Vai ser um pouco como dar um ponto final, e quero terminar isso de uma forma boa, positiva”, acrescento­u a enfermeira.

Cafferkey tinha se recuperado da doença pela segunda vez em Novembro de 2015, depois de sofrer complicaçõ­es tardias.

A enfermeira foi submetida a um medicament­o experiment­al e apresentou boa resposta ao tratamento. Na época em que a escocesa voltou a ser internada, a equipa médica chegou a dizer que o seu caso de reincidênc­ia da doença era inédito.

A doença foi contraída quando ela actuava como voluntária no Centro de Tratamento de Ebola, em Kerry Town, na Serra Leoa. O ébola espalhou-se em Maio de 2014 pela Serra Leoa. Mais de 3.950 pessoas, entre 221 profission­ais de saúde, morreram por causa do ebola no país, um dos mais pobres do mundo.

Os sintomas do ébola geralmente têm início de forma súbita ao longo de um estágio inicial semelhante à gripe e caracteriz­ado por fadiga, febre, dor de cabeça e dores nas articulaçõ­es, musculares e abdominais. Vómitos, diarreia e anorexia são também sintomas comuns.

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