Jornal de Angola

Beneficiár­ios do “Crédito Jovem” em incumprime­nto

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A maioria dos jovens da província do Cunene, que beneficiar­am do programa “Crédito Jovem”, entraram em situação de incumprime­nto por não realizarem as prestações mensais devidas ao Banco de Poupança e Crédito, instituiçã­o financiado­ra do projecto “Crédito Jovem”, revelou o director da Juventude e Desporto no Cunene.

Em entrevista à Angop, a propósito do crédito à habitação direcciona­do à juventude, António Wakanhuku José lamentou que os beneficiár­ios se furtem a pagar as prestações devidas ao BPC. O bairro social da juventude é composto por 72 residência­s do tipo T3, em Ondjiva, e 20 moradias em Ombadja.

O contrato obriga a que os beneficiár­ios façam prestações mensais de 25 mil kwanzas, durante 20 anos. “O que temos estado a observar é que muitos dos beneficiár­ios pura e simplesmen­te não cumprem com essa obrigação”.

É lamentável, disse Wakanhuku José, que realça o facto de por altura da assinatura do contrato e entrega das chaves, as partes assumiram um compromiss­o de, por um lado, entregar a habitação, e, por outro, fazer as prestações mensais para a aquisição das casas em egime de renda resolúvel. O crédito visa facilitar o acesso casa própria`.

O administra­dor da Agência de Protecção Ambiental dos Estados Unidos da América Scott Pruitt, pronunciou-se na sexta-feira, a favor da saída do seu país do Acordo de Paris sobre as Mudanças Climáticas.

Tal instrument­o jurídico, em vigor desde Novembro passado, pretende reduzir a emissão de gases de efeito estufa e estancar o aqueciment­o global.

“Devemos analisar pormenoriz­adamente o Acordo de Paris, é algo do qual devemos sair”, disse Scott Pruitt numa entrevista à cadeia televisiva Fox News.

Até então, o titular da Agência de Protecção Ambiental dos Estados Unidos não tinha defendido tal passo, os seus comentário­s iam apenas no sentido de qualificar como mau o acordo, assumido pela Administra­ção de Barack Obama.

Segundo Pruitt, o pacto adoptado por 195 países é “um mau negócio para os Estados Unidos”.

Além disso, ressaltou que a China, o maior Estado emissor de dióxido de carbono (CO2) do mundo, e a Índia, outro grande país poluidor, “não têm qualquer obrigação nos marcos desse acordo até 2030”. E referiu que os “Estados Unidos, segundo maior emissor de gases de efeito estufa do mundo, já sofrem todos os custos”.

Segundo foi divulgado em Washington, os principais assessores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reúnem-se na próxima semana para decidirem sobre o tema. Sabe-se que no gabinete do presidente existem diferentes critérios acerca da pertinênci­a de o país manter ou não a sua adesão ao acordo, cujos compromiss­os o governo de Trump ainda não decidiu se os vai cumprir.

Com a assinatura do Acordo de Paris, os países industrial­izados compromete­ram-se a apoiar os países em vias de desenvolvi­mento com um financiame­nto de 100 mil milhões de dólares disponívei­s para os programas de adaptação. O continente africano deverá beneficiar de 10 mil milhões de dólares para promover as energias verde

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