Marinha conta com apoio da congénere congolesa
A Marinha de Guerra Angolana conta com a colaboração da sua congénere da República Democrática do Congo (RDC) no combate à imigração ilegal.
A infromação foi avançada pelo comandante da MGA, almirante Francisco José, considerou “preocupação premente” o fenómeno da imigração ilegal ao longo da costa marítima da fronteira com a RDC.
O almirante fez a afirmação durante uma visita de trabalho que efectuou ao município do Soyo, província do Zaire, para apresentar o novo segundo-comandante da Marinha de Guerra Angolana nomeado pelo Comandante-em-Chefe das FAA, vice-almirante Francisco Maria Manuel, aos efectivos da Região Naval Norte.
Francisco José disse existir uma cooperação com a Marinha de Guerra da RDC, o que permite que as duas instituições estejam por dentro de todos os assuntos que surgem ao longo da fronteira.
“Temos uma boa relação com a Marinha da RDC, saímos há bem pouco tempo de uma reunião do comité marítimo permanente, onde estava o comandante da Marinha congolesa e traçámos algumas linhas sobre o que deveríamos fazer para termos maior entrosamento entre nós, por forma a que estejamos por dentro de todos os assuntos que surgirem na fronteira.”
A imigração ilegal no Zaire, disse, é sempre uma preocupação, uma vez que a fronteira com a RDCé extensa e exige que haja precaução.
Sobre a modernização da Marinha de Guerra Angolana, o almirante Francisco José disse estar no bom caminho, apesar de ter conhecido uma pequena lentidão, em função da situação económica que o país vive.
A cidade do Soyo acolhe, a 10 de Julho, o acto central do Dia da Marinha de Guerra Angolana. Neste âmbito, o comandante deste ramo das Forças Armadas Angolanas visitou algumas obras que a unidade da Região Naval Norte está a beneficiar, tendo na ocasião deixado algumas recomendações.
O almirante garantiu que a Marinha de Guerra Angolana está pronta para os desafios de Agosto, mês em que se devem realizar as eleições gerais. “A Marinha está bem preparada para o desafio das eleições e garantir a inviolabilidade da fronteira marítima e fluvial. Vamos continuar a nos engajar para o cumprimento da missão que nos é atribuída”, garantiu.