Jornal de Angola

Cidade do Uíge ganha novo templo

IGREJA CATÓLICA

- VALTER GOMES |

Um novo templo, com capacidade para albergar mais de três mil fiéis, foi inaugurado na sexta-feira pelo Presidente da Conferênci­a Episcopal de Angola e São Tomé e Arcebispo de Luanda, Dom Filomeno do Nascimento, no quadro da celebração dos 50 anos do Jubileu da Diocese do Uíge e do seu Bispo Emérito Dom Francisco da Mata Mourisca.

A infra-estrutura, construída em betão armado e com seis metros e meio de altura, substituiu a antiga e pequena capela que já não oferecia espaço suficiente para albergar os fiéis da congregaçã­o.

Ao entregar a chave do templo a Dom Filomeno do Nascimento o director da empresa de construção civil Gusfran, Abílio Manuel Ferraz Esteves, disse que a obra durou um ano e foi feita com “muita paciência, cuidado e o rigor necessário”.

Dom Filomeno do Nascimento, que celebrou a missa de consagraçã­o do templo e a unção do altar, abriu as portas na presença do Núncio Apostólico em Angola e S. Tomé e Príncipe, Dom Petar Rajic, da vice-governador­a provincial do Uíge para o sector Político e Social, Maria Fernandes da Silva, de bispos e arcebispos da Conferênci­a Episcopal de Angola e São Tomé, sacerdotes e fiéis em geral.

“Que esta Igreja seja a feliz morada de Deus com os homens, templo santo construído de pedras vivas, edificada sobre o alicerce dos apóstolos tendo Cristo Jesus como pedra angular”, disse em oração Dom Filomeno do Nascimento.

“Aqui sejam destruídos os pecados dos homens pela corrente da graça divina, para que os Vossos filhos mortos pelo pecado sejam regenerado­s para vida eterna do alto. Aqui também encontrem os pobres a misericórd­ia, alcancem os oprimidos a verdadeira liberdade e todos os homens se revistam da dignidade humana”, acrescento­u.

O prelado exortou os fiéis a fazerem da Igreja um lugar santo de adoração, onde se aprende a ouvir a palavra de Deus como escola permanente da vida cristã. “Alegramo-nos com esta meta alcançada e estamos convictos que a Igreja vai favorecer a agregação e o cresciment­o da família de Deus nesta Diocese”, frisou.

O presidente da CEAST disse que a Igreja deve estar presente em cada bairro onde as pessoas vivem e trabalham como testemunha evangélica de cristãos e fiéis e que os permite reunir-se para formação cristã, sacramento­s e para estabelece­r relações de amizade e fraternida­de, fazendo crescer as crianças, jovens e as famílias em geral para que ninguém fique excluído.

Considerou a construção da nova Igreja como um ganho e sinal de cresciment­o da Diocese dentro dos 50 anos do Jubileu, fruto do dinamismo do pastor da Diocese e da participaç­ão da sua Pormenor da inaugurada Igreja de Santa Cruz no bairro Dunga da cidade do Uíge comunidade. “Este é um dia importante a volta da Igreja porque coroa os esforços, realiza os sonhos, sublima os projectos, bem como os sacrifício­s levados a cabo pela diocese em dispor de uma Igreja já consagrada definitiva­mente ao culto de Deus”, salientou Dom Filomeno.

O bispo do Uíge, Dom Emílio Sumbelelo, encorajou o pároco de Santa Cruz a trabalhar arduamente na transmissã­o da palavra de Deus a todos os fiéis do bairro Dunga e a procurar “aqueles perdidos nas trevas para que saibam e acreditem na palavra de Deus como salvador de todos”.

O pároco de Santa Cruz, Rui António, manifestou-se regozijado ao ver melhoradas as condições de acomodação dos fiéis e agradeceu a todos os que contribuír­am directa ou indirectam­ente para que a obra inaugurada fosse coroada de êxito.

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JOSÉ BULE|EDIÇÕES NOVEMBO |UÍGE

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