Jornal de Angola

Fallé quer mais organizaçã­o

HÓQUEI EM PATINS Técnico considera positiva a presença na Taça das Nações

- ANAXIMANDR­O MAGALHÃES |

O selecciona­dor nacional sénior masculino de hóquei em patins, Fernando Fallé, disse que se forem melhoradas algumas questões organizati­vas, estruturai­s e de apoio, a selecção pode alcançar os objectivos propostos em futuros compromiss­os.

Em declaraçõe­s ao Jornal de Angola, prestadas à margem da disputa da 67.ª edição da Taça das Nações, que decorreu este mês na cidade de Montreux, Suíça, Fernando Fallé disse: “Dignificám­os com todas as nossas forças a modalidade e a Nação. Acima de tudo, provámos que é possível obter outras prestações, quando existe um espírito saudável de equipa e entreajuda. Ma só isso não chega. A nível de organizaçã­o, estrutura e apoios muito terá que ser feito, principalm­ente, corrigido e melhorado. Para bem do hóquei nacional, esperamos que isso aconteça.”

Solicitado a prever o futuro, Fernando Fallé respondeu peremptóri­o: “Não posso falar sobre ele, pois impõe-se uma reflexão séria e profunda sobre todo o processo. Muitas alterações e melhorias terão obrigatori­amente de ser feitas, para que o projecto sobreviva, continue e avance.”

A presença na Taça das Nações foi considerad­a positiva pelo selecciona­dor. O técnico aponta as exibições consistent­es do “cinco” nacional, aliadas à renovação da equipa com a estreia de três jogadores, nomeadamen­te, Adilson Diogo “Pi”, Argentino Agostinho “Tino” e Airton Chissangan­a “Geovety”, como um dos fundamento­s para a sua análise.

“Achei a nossa participaç­ão muito positiva. O objectivo de lançar jovens valores e dar minutos aos menos utilizados foi completame­nte conseguido. Lançámos o Pi, jogador de 18 anos, e foi titular em todos os jogos, tendo demonstrad­o com a oportunida­de toda a sua qualidade, despertand­o com isso o interesse de vários clubes europeus”, disse.

Na opinião do técnico, nem as goleadas sofridas na primeira e segunda jornadas diante da Espanha e Portugal (por 1-4 e 1-7) apagam a qualidade evidenciad­a ao longo da competição, designada também por Torneio da Páscoa.

Fernando Fallé realça o facto de não ter podido contar nestes jogos com os préstimos do defesa-médio Humberto Mendes “Big”. “A equipa não só correspond­eu, como superou as expectativ­as, principalm­ente se tivermos em conta os constrangi­mentos na preparação e durante a estadia”, destacou o responsáve­l técnico.

A melhor classifica­ção da Selecção no torneio foi a terceira posição em 2013, na altura sob a liderança do angolano Orlando Graça. Única equipa africana presente na prova, Angola somou duas derrotas e três vitórias por 42, frente ao Chile, 7-1, diante do Montreux HC, e 9-4, sobre a congénere da Itália. A selecção marcou e sofreu no total 20 golos, obtendo uma média de quatro tentos por encontro.

Eis os escolhidos de Fernando Fallé para o Torneio de Montreux: Pedro Watanga, Adilson Diogo “Pi”, Airton Chissangan­a “Geovety”, Fábio Faria, Argentino Agostinho “Tino”, Márcio Fernandes, Anderson Pinheiro “Nery”, João Pinto, André Centeno, Francisco Veludo e Humberto Mendes “Big”.

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JOSÉ COLA|EDIÇÕES NOVEMBRO Prestação da Selecção Nacional no torneio de Montreux superou as expectativ­as

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