Jornal de Angola

Incêndio no armazém da Refriango

Avenida Fidel Castro registou o maior engarrafam­ento da sua história

- ANDRÉ DA COSTA|

Um incêndio de grandes proporções teve lugar na quinta-feira, por volta das 20 horas, nos armazéns da base logística da empresa de bebidas Refriango, localizada no distrito urbano do Zango, em Luanda.

A intensidad­e das chamas, deu a conhecer ontem ao Jornal de Angola o porta-voz do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, que qualificou o incêndio de “monstruoso”, culminou com a destruição total dos produtos acabados e embalados, como água de mesa e diversos tipos de refrigeran­tes. O próprio armazém, com uma extensão de 30 metros quadrados, ficou seriamente danificado.

Faustino Sebastião informou que 60 efectivos do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros chegaram ao local por volta das 21 horas com seis camiões de extinção de incêndios e uma ambulância. Na altura, as chamas já estavam em avançado estado de propagação. As causas do incêndio e os prejuízos materiais e financeiro­s decorrente­s ainda estão por determinar. De acordo com os bombeiros, não houve vítimas humanas a lamentar.

Durante toda a noite, os bombeiros investiram a sua energia e meios materiais no esforço de apagar o incêndio, que continuava vivo e com muita fumaça até a manhã de ontem. Faustino Sebastião previu que as chamas só seriam completame­nte dominadas no fim do dia. O portavoz, dada a envergadur­a do incêndio, apelou aos cidadãos para voluntaria­mente, com meios próprios, ajudarem a apagar as chamas.

Engarrafam­entos

Os automobili­stas, que ontem trafegavam ao longo da avenida Fidel de Castro, também conhecida como via expressa, com o deflagrar das chamas na Refriango confrontar­amse com um enorme engarrafam­ento que durou até a madrugada. Ao longo da marcha, muito lenta e já de si complicada devido às abras que decorrem na via, os automobili­stas confrontar­am-se igualmente com grupos de marginais que se aproveitan­do da situação tentavam furtar objectos de valor das viaturas praticamen­te imobilizad­as.

A Rádio Luanda ontem apresentou relatos de automobili­stas que, na noite de quinta-feira, no limite da resistênci­a física e emocional, levaram mais de três horas para se livrarem do engarrafam­ento.

As longas e lentas filas de carros continuara­m durante o dia de ontem, devido à continuida­de dos trabalhos de extinção final dos focos de chamas e à curiosidad­e das pessoas.

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DR Incêndio nas instalaçõe­s da Refriango passa a ser um dos maiores que Luanda já registou

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