CARTAS DO LEITOR
Contra a malária
Segundo uma publicação sul-africana, três países africanos vão liderar um processo de teste da vacina contra a malária a partir de 2018, em minha opinião uma grande novidade para o continente. Chama-se RTS ou Mosquirix e, segundo o que li no jornal sul-fricano, está a ser desenvolvido pela farmacêutica britânica GlaxoSmithKline e, caso os seus efeitos surtam as expectativas geradas, teremos dado um passo gigantesco. Afinal de contas, diz a Organização Mundial de Saúde (OMS), a malária mata mais de 400 mil pessoas, sobretudo crianças na África subsariana, uma realidade que urge inverter. Como africano fico muito contente por esta importante novidade que devia animar a muitos outros compatriotas deste imenso e belo continente. no sentido Cuca-São Paulo, tornava-se infernal por causa de pequenos buracos. Não me venham dizer que não havia, em tempo útil, material usado para a operação “tapa buracos” que subitamente passou a aliviar sobremaneira o desnecessário engarrafamento naquele pequeno troço. Falo daquela via como podia falar de outras em que o estado da via podia ser, pelo menos, remediado com operações de “tapa buracos” com efeitos práticos no que à mobilidade diz respeito. Não se consegue perceber como é que determinadas vias, e a Ngola Kiluanje é estruturante, ficam votadas ao abandono, inviabilizando o trânsito para subitamente resolverse inesperadamente com britas e que servem muito bem para remediar. Porque é que se não adoptam estas estratégias obrigatória e permanentemente, sobretudo nas vias estruturantes, em vez de vermos trânsito não fluido e com todas as consequências económicas? É verdade que algumas vias não dependem das edilidades locais, sendo estradas cujas intervenções subordinam-se aos governos provinciais ou central. Mas urge sermos mais céleres neste tipo de operação porque a fluidez na mobilidade automóvel leva as empresas, famílias e pessoas a incorrerem em menos custos. pessoas e julgo que nunca é demais falar sobre este importante acto que o país vai realizar pela quarta vez. Na verdade, julgo que estamos todos de parabéns porque estamos a conseguir viver em paz, resolver os nossos problemas e avançar gradualmente para a construção de uma sociedade justa, fraterna, solidária e equilibrada. Foi-se a famigerada ideia, sabe-se lá vinda de onde, por via da qual as pessoas, sobretudo no interior, associavam a realização das eleições à instabilidade militar.
Penso que os partidos políticos conseguiram também fazer passar a mensagem de que o desafio mais intrincado fomos capazes de superar, nomeadamente a busca da paz. Contrariamente às vozes que faziam crer que seríamos incapazes de conviver, a julgar pelos longos anos de conflito, mas que fomos, sim, capazes de superar muitos dos nossos problemas. E, mais importante, fomos capazes inclusive de superá-lo sem mediação externa numa altura em que ninguém previa uma saída a contento de todas as sensibilidades políticas, religiosas, culturais, entre outras. Escrevo assim porque nenhum angolano, angolana ou instituição pode publicamente, eventualmente mesmo em privado, alegar que se não revê na paz e estabilidade que temos e fortalecemos a cada dia. Para terminar, deixo um apelo muito forte aos actores políticos no sentido de fazerem a pedagogia da paz, da estabilidade, da convivência na adversidade, como tem sido ao longo de vários anos.