Meias-finais começam hoje
Revestida de tons de final antecipada, 1º de Agosto e Petro de Luanda, as duas maiores agremiações desportivas do país, eternas mas rivais, dão início hoje a partir das 18h00, no Pavilhão Victorino Cunha, a disputa das meias-finais dos “play-off”, a melhor de cinco partidas, referentes ao título da 39ª edição do Campeonato Nacional sénior masculino de basquetebol, BIC-Basket.
Menos sonante pelo histórico de ambas no panorama desportivo nacional, Recreativo do Libolo e Interclube outros dois semi-finalistas, também iniciam, à mesma hora, no Pavilhão Dream Space, a caminhada rumo à almejada final.
Rubro-negros e tricolores concentram em si os holofotes da audiência, pois juntos partilham 83 títulos, dos quais 30 relativos ao Campeonato Nacional, sendo 18 troféus para os anfitriões e 12 para a equipa visitante.
Em vantagem nos números, pois venceu por ( 97-86, 93-90 e 89-81) três dos quatro jogos, pontuáveis para a primeira e segunda voltas das fases regular e de grupos, ainda assim, os petrolíferos às ordens do técnico camaronês Lazare Adingono sabem que esta noite têm de manter os níveis de concentração próximos da excelência, para, deste modo, voltarem a triunfar.
Com apenas uma vitória, 95-88, os militares sob a liderança do treinador espanhol Ricard Casas pretendem reverter o curso dos acontecimentos e, na presença dos seus sócios e ferrenhos adeptos, brindá-los com um triunfo. Ainda assim, as probabilidades de triunfo são repartidas equitativamente. Apesar de poder contar já com os préstimos do extremo-poste Leonel Paulo, ainda que abaixo das suas reais capacidades físicas, por não estar recuperado na íntegra da lesão no joelho e tornozelo direitos, o Petro é menos capaz no jogo interior, onde tem disponíveis os postes Hermenegildo Mbunga, Teotónio Dó e Zola Paulo.
Do lado militar, Casas conta com Felizardo Ambrósio, Mutau Fonseca, Jone Pedro e Joaquim Gomes “Kikas”, que se têm revelado mais experientes na abordagem da bola pelo ar. Na outra partida, mesmo se tratando de uma meia-final, os libolenses, sob a orientação do espanhol Hugo López, assumem-se como candidatos à vitória e, consequentemente, à passagem à final.
Sem qualquer vitória este ano diante dos calulenses, com quem já jogaram por quatro vezes no campeonato, os polícias liderados pelo português Alberto Babo vêem, com a lesão do extremo-poste Fidel Cabita, diminuídas as possibilidades de vencer. O apuramento para a final da 33ª edição da Taça de Angola, eleva o moral e galvaniza os “polícias” Gerson Domingos, Paulo Barros “Márcio”, Egídio Ventura, Alexandre Jungo, Paulo Santana, para o encontro de mais logo.
Com uma fase regular irrepreensível, que se estendeu até à quarta jornada da segunda volta da fase de grupos do nacional maior, onde somou a primeira derrota frente ao 1º de Agosto, tendo antes somado 25 jogos imaculados, os calulenses Eduardo Mingas, Milton Barros, Olímpio Cipriano, Valdelício Joaquim “Vander”, Benvindo Quimbamba, e os norte-americanos Jekel Foster e Andre Harris estão avisados da necessidade de encararem o opositor olhos nos olhos sem os subestimar.