Reforma laboral paralisa o Brasil
Manifestantes em várias cidades do Brasil bloquearam ontem ruas e obrigaram à paralisação dos transportes públicos numa greve geral contra as reformas do sistema laboral e de pensões em discussão no Congresso do país.
A adesão de diversos sindicatos ligados aos transportes públicos, como o dos motoristas de autocarros, de trabalhadores do metro e das linhas de comboios afectou a circulação nas grandes metrópoles.
Em São Paulo, maior cidade brasileira, os autocarros e comboios não circularam.
No Rio de Janeiro, houve um protesto no Aeroporto Santos Dumont. Em Brasília, sede do Governo do país, não havia transporte de autocarros nem de metro. Outras acções e paralisações decorreram em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Curitiba, no Paraná, e Salvador, na Baía, e em quase todas as outras capitais brasileiras. A greve geral foi convocada por importantes centrais sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical e a União Geral dos Trabalhadores (UGT), e também por movimentos sociais como a Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo.