Comunas sem crianças fora do sistema
As comunas do Egipto Praia, Canjala e do Colango, que se localizam na parte Norte da província de Benguela, estão sem alunos fora do sistema normal de ensino, constatou ontem a vice-governadora provincial para a Esfera Política e Social.Laurinda M’Baka salientou que as autoridades locais e provinciais vão continuar a trabalhar forte para manter esse cenário, pouco comum ainda em muitas partes daquela região do país.
Apesar do feito, a vice-governadora manifestou-se preocupada com o excesso de alunos nas turmas, o que tem obrigado os responsáveis do sector da Educação a instalar algumas crianças em salas anexas.A ginástica de colocar alunos em salas anexas ou o registo dos excessos nas turmas têm sido motivados quer pela carência de salas, mas, em grande parte, pela escassez de professores.
A vice-governadora de Benguela assegurou que este cenário de carências pode ficar para a história, tendo em conta as políticas que o Governo está a aplicar, principalmente com a construção de escolas e a admissão, nos próximos tempos, de novos professores.
“Uma atenção especial deve ser dada às zonas mais recônditas das comunas da província, para que se possa ultrapassar os problemas que ainda existem nelas”, disse a vicegovernadora de Benguela.
Laurinda M’Baka, que visitou pela primeira vez as comunas do Egipto Praia, Canjala e do Colango, considerou que o andamento dos projectos socioeconómicos, com destaque para a obras de edificação de escolas e de postos médicos, estão em bom ritmo.No final da visita a governante considerou positivo o cumprimento dos projectos nas comunas, não obstante ter reconhecido haver falta de professores para cobertura das escolas existentes, principalmente, nas zonas mais recônditas.
São precisos mais professores
As comunas da parte norte da província de Benguela, nomeadamente Egipto Praia, Canjala e Colango, precisam de mais professores, segundo a vice-governadora para a esfera política e social, Laurinda M’Baka, que visitou a região, no final de semana, para constatar o andamento dos projectos socioeconómicos e as obras de construção de escolas e postos médicos.
No final da visita, a governante considerou de positivo, o cumprimento dos projectos naquelas comunas, não obstante ter reconhecido haver falta de professores para cobertura das escolas existentes, principalmente nas zonas mais recônditas.
Segundo Laurinda M’Baka, não há crianças fora do sistema de ensino, pois as autoridades ligadas ao sector da Educação têm envidado esforços na distribuição de alunos para salas anexas, devido ao reduzida número de professores, quadro que, augura, deve ser invertido nos próximos tempos.