Jornal de Angola

Jantar arrecada donativos para as vítimas de cancro

- AMILDA TIBÉRIA |

O Instituto Nacional de Oncologia recebeu na sexta-feira, em Luanda, um donativo de quatro milhões e duzentos mil kwanzas, para apoiar vítimas do cancro da mama. O montante foi angariado num jantar de solidaried­ade, numa organizaçã­o do banco BNI, da Liga Angolana Contra o Cancro, do Centro de Diagnóstic­o e Imagem e do Grupo Zwela.

O presidente do Conselho Administra­tivo do Banco de Negócios Internacio­nal, Mário Palhares, disse que mais de um milhão de pessoas participar­am nas palestras sobre a prevenção do cancro da mama. Até ao dia da realização do jantar, foram arrecadado­s mais de cinco milhões de kwanzas, devendo o dinheiro angariado beneficiar mais de 341 doentes, que vão ter acesso a exames gratuitos, entre ecografia e mamografia.

Mário Palhares afirmou que a responsabi­lidade social de um banco não é apenas destinada aos seus funcionári­os, mas também à sociedade e às comunidade­s onde está inserida.

O Banco de Negócios Internacio­nal, acentuou Mário Palhares, está envolvido no combate ao cancro da mama desde o dia 8 de Outubro de 2016 e o seu principal objectivo é ajudar vítimas de uma doença que é considerad­a o segundo tipo de cancro que mais mata em Angola.

Adesão de várias empresas

O banco patrocinou uma campanha que seria executada em seis meses, mas que é prolongada até Dezembro, na sequência da adesão de mais empresas, como a Angoalissa­r, a Cuca, a Nocal e os grupos Proteka e Dar Angola Engenharia e Construçõe­s.

O presidente da Liga Angolana contra o Cancro, André Panzo, disse que o objectivo principal da actividade, além do angariamen­to de fundos para a causa, é alertar as comunidade­s para a necessidad­e da prevenção e de cultura da solidaried­ade para com o próximo.

Para o acesso ao jantar de solidaried­ade para com os doentes de cancro da mama cada pessoa que se deslocou ao local do evento pagou um ingresso de 25 mil kwanzas.

A prevenção é a principal arma utilizada no combate ao cancro. A probabilid­ade de cura é maior quando a doença é diagnostic­ada precocemen­te. No mundo, de acordo com a Organizaçã­o Mundial da Saúde (OMS), as doenças cancerígin­as afectam milhões de pessoas por ano, entre crianças e adultos.

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