Companhia prevê aumento da produção de açúcar
BIOCOM também anuncia aumentos para o etanol e a electricidade
A BIOCOM prevê produzir este ano 73 mil toneladas de açúcar, 17 mil metros cúbicos de etanol e 200 gigawatts de electricidade. Marcos Brandão, director de produção da empresa, revelou que para aumentar a produção foram preparados 18 mil hectares de cana-deaçúcar, com previsão de chegar aos 25 mil hectares até ao final do ano. A companhia tem projectos para enviar açúcar para todas as regiões do país e, posteriormente, traçar um plano de exportação. Em 2016 a BIOCOM produziu 52 mil toneladas de açúcar, 14 mil metros cúbicos de etanol e cem gigawatts de energia.
A companhia de Bioenergia de Angola (BIOCOM) prevê produzir, este ano, 73 mil toneladas de açúcar, 17 mil metros cúbicos de etanol e 200 gigawatts de electricidade, noticiou domingo a Angop.
O director de produção da empresa, Marcos Brandão, realçou que, para se atingir aqueles números, foram preparados 18 mil hectares de cana-de-açúcar, embora se preveja plantar uma área total de cerca de 25 mil hectares até ao final do ano.
O responsável anunciou que a companhia tens projectos para enviar açúcar para todas as regiões do país e, posteriormente, traçar um plano de exportação. Marcos Brandão assinalou um aumento da produção em relação ao ano passado, quando a companhia obteve 52 mil toneladas de açúcar, 14 mil metros cúbicos de etanol e cem gigawatts de energia.
A Biocom tem uma capacidade instalada para produzir 256 mil toneladas de açúcar, 234 gigawatts de energia e 30 mil metros cúbicos de etanol, cifras essa que se pretende atingir até 2020.
Os actuais índices de produção representam apenas um quinto da capacidade máxima prevista nesta fase de implantação daquela unidade industrial localizada no município de Cacuso, província de Malanje, numa área de concessão de 80 mil hectares. A fábrica tem uma capacidade máxima de produção diária de entre 30 a 40 mil sacos de açúcar de 50 quilos, embora ainda esteja a produzir entre oito e dez mil sacos, em função da matéria-prima disponível.
Em meados de Marco, o laboratório da BIOCOM recebeu certificação internacional do programa de controlo de qualidade do Instituto Agronómico de Campinas (IAC), Brasil, um dos mais conceituados do mundo na área agrícola.
O laboratório, o único de África a participar do programa, ficou em quinto lugar entre os 131 dessa categoria, activos há 34 anos. Ao anunciar o facto, a BIOCOM declarou que o programa do IAC serve para avaliar a capacidade dos laboratórios participantes realizarem análises agrícolas com os padrões mais elevados de qualidade.
O Laboratório Agrícola da BIOCOM realiza análises de solo completas, incluindo a fertilidade, textura e teores de micronutrientes. Além disso, estuda fertilizantes, correctivos e resíduos, para garantir a qualidade do produto aplicado, especialidades muito importantes para as empresas tomarem decisões de investimento.