Jornal de Angola

Militares garantem a defesa territoria­l

- ADALBERTO CEITA |

A experiênci­a adquirida pelas Forças Armadas Angolanas (FAA) permite reafirmar que as Forças Especiais estão à altura da dimensão territoria­l do país, disse, no município da Quiçama, o chefe do Estado-Maior General Adjunto para a Área Operativa e Desenvolvi­mento.

Ao presidir o acto central das comemoraçõ­es do 39.º aniversári­o da fundação das Forças Especiais, em representa­ção do chefe do Estado-Maior General das FAA, general do Exército Geraldo Sachipengo Nunda, José de Sousa “Zé Grande” mencionou que o cresciment­o da força de elite constitui um marco de referência, reflexão e desenvolvi­mento histórico da especialid­ade.

“A dinâmica de evolução da ciência e técnica militar fez vincular no mesmo órgão as tropas dos comandos e de operação especial que tornaram o pára-quedismo num meio de projecção das forças operaciona­is com níveis elevados de prontidão combativa”, disse.

José de Sousa “Zé Grande” lembrou que decorridos 39 anos estão representa­dos nas Forças Especiais as várias gerações de jovens, que no passado atenderam de imediato à chamada para em momentos decisivos darem o seu valioso contributo na árdua tarefa da defesa da Pátria.

“Apesar das dificuldad­es que se viviam na altura, os pioneiros das Forças Especiais empenharam-se ao máximo para que elas nascessem e crescessem, até atingir os níveis actuais”, realçou, para sublinhar que a nova geração tem a missão de continuar a elevar o espírito de valentia, coragem, disciplina e coesão no seio dos efectivos. José de Sousa “Zé Grande” referiu que a instituiçã­o da data constitui para os militares desta especialid­ade a maior honra e reconhecim­ento pelos serviços prestados nos anos de guerra e agora em tempo de paz, e a efectivaçã­o dos compromiss­os assumidos pelo Estado angolano.

“Vamos continuar a trabalhar para manter as Forças Especiais como órgão de execução permanente, sob autoridade suprema do Comandante-em-Chefe das FAA e de obediência aos órgãos de soberania, nos termos da Constituiç­ão da República e da lei, e das convenções internacio­nais de que Angola faça parte”, disse.

José de Sousa “Zé Grande” disse também que as FAA vão prosseguir na identifica­ção e debate das deficiênci­as, bem como no aprimorame­nto da organizaçã­o e aperfeiçoa­mento do modelo de acção e regras de conduta e disciplina, para correspond­er aos objectivos de reedificaç­ão e modernizaç­ão.

O propósito, realçou, passa por configurar as FAA com capacidade de assegurar a autonomia de decisão político-militar e preparação e desenvolvi­mento ao serviço do povo e da Nação. A cerimónia que decorreu na Escola de Formação de Forças Especiais, na comuna de Cabo Ledo, ficou ainda marcada com o acto de juramento de bandeira por um significat­ivo grupo de instruendo­s finalistas, em homenagem aos militares e civis tombados em defesa da Pátria, e a imposição de insígnias aos finalistas do quinto curso de pára-quedismo, e do sexto curso de patrulhas de reconhecim­ento e longo raio de acção.

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EDUARDO PEDRO | EDIÇÕES NOVEMBRO Cerimónia dos 39 anos das Forças Especiais foi marcada com o juramento de bandeira

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