Caluquembe produz café
Um total de 28 hectares de terras de Caluquembe, Huíla, estão a receber sementes de café, no quadro da retoma da produção do bago na comuna de Calepi e na sede municipal, noticiou ontem a Angop.
As sementes foram adquiridas na Ganda, Benguela, através do Instituto Nacional do Café de Angola (INCA), com o objectivo de reactivar aquela parcela produtora de café que paralisou as suas actividades nos anos 80.
O director municipal da Agricultura de Caluquembe, Eliseu Jamba Jeremias José, disse que, para o êxito dessa actividade, foi criado um viveiro para dar sustentabilidade e incentivar à prática.
O chefe da brigada técnica do INCA no município, Henriques Chivinda, garantiu que, neste momento, já se encontram plantados 75 mil pés de café em Calepi .
“A cultura de Café era uma referência neste município e ficou paralisada devido à falta de apoio técnico especializado, principalmente no que respeita ao combate de doenças que afectam as plantas. Actualmente, as condições técnicas já possibilitam a execução do trabalho”, frisou.
Em Caluquembe estão a ser produzidos as espécies de café catuahin, catura, mundo novo e arábica. A grande dificuldade reside na falta de sacos de polietileno para embalar a produção.
Caluquembe é um dos 14 municípios da província da Huíla e dista 193 quilómetros a norte da cidade do Lubango. Tem cerca de 4.246 quilómetros quadrados e a sua principal actividade económica é a agricultura.
A informação, avançada ontem em nota de imprensa publicada pelo Banco Nacional de Angola (BNA), indica que a taxa de câmbio se manteve estável em 186,292 kwanzas por euro e em 166,738 kwanzas por dólar.
O Banco Nacional de Angola declarou a venda de 44,8 milhões de euros para cobertura de operações do sector petrolífero, 36,9 milhões para amortização de cartas de crédito para importação de bens alimentares, 19,3 milhões para ministérios e organismos do Estado, 15,9 milhões para o sector produtivo, 13,4 milhões para cobertura de cartões de crédito e igual soma para viagens, ajuda familiar e educação.
O documento também reportou 8,1 milhões de euros vendidos para cobertura das necessidades gerais dos bancos, 8,6 milhões para o sector da saúde, 494,3 mil para salários de expatriados e 3,2 milhões para o sector da construção.
Dívida pública
O valor da dívida pública emitida pelo BNA ascendeu, naquele período, a 37,4 mil milhões de kwanzas, acima dos 29.414 milhões de kwanzas passados ao mercado uma semana antes.
O banco central vendeu 11,9 mil milhões de kwanzas em Bilhetes do Tesouro (BT) a 91, 182 e 364 dias e juros de 16,14 por cento, 20,25 por cento e 23,90 por cento.
As transacções incluíam oito milhões de kwanzas em Obrigações do Tesouro Indexadas à Taxa de Câmbio (OT-TXC) a três e quatro anos e juros de 7,00 por cento e 7,25 por cento e 16,4 mil milhões em OT Não Renováveis (OT-NR) a dois, três, quatro e cinco anos e juro de 21,06 por cento, 20,98 por cento, 20 por cento e 19,14 por cento ao ano.
No segmento de venda directa de títulos ao público foi colocado o montante de 1,9 mil milhões de kwanzas em BT a 91, 182 e 364 dias e OT a três anos.
Para efeitos de regulação monetária, o BNA realizou operações de mercado aberto (OMA) no valor de 20,7 mil milhões de kwanzas nas maturidades “overnight” de sete, 14, 28 e 63 dias e juros de 1,25 por cento, 7,50 por cento, 9,00 por cento, 11 por cento e 13 por cento ano. No interbancário, os bancos comerciais realizaram entre si operações de cedência de liquidez sem garantia de títulos, no montante acumulado de 3,1 mil milhões, em maturidades de três e seis dias, à taxa média de juro de 22,44 por cento.
A LUIBOR “overnight” (um dia) apurada no último dia da semana situou-se em 22,40 por cento, sem variação face à semana anterior. Para a maturidade de 30 dias obteve um juro de (18,66 por cento), 90 (20,57), 180 (22,54), 270 (24,17) e 360 (25,37), com variação de -0,02 e 0,03 pontos percentuais nas maturidades de 30 e 180 dias.