Jornal de Angola

CEEIA quer aumento da produção

- MADALENA JOSÉ |

O Estado espera da Comunidade de Empresas Exportador­as e Internacio­nalizadas de Angola ( CEEIA) o aumento da exportação de produtos nacionais para os próximos três anos, afirmou ontem, em Luanda, o ministro do Comércio, Fiel Constantin­o.

Fiel Constantin­o, que falava na tomada de posse da Assembleia Geral da CEEIA, considerou a organizaçã­o como um parceiro do Executivo pelo seu objecto social. Sempre que solicitada participa dando opiniões na diversific­ação da economia para o aumento das exportaçõe­s, tornando-se o pilar do discurso actual. “O país precisa de diversific­ar as suas exportaçõe­s e actores comprometi­dos encontramo­s na CEEIA, como parceiros do Executivo”, referiu.

AAssemblei­a Geral empossada para um mandato de três anos é constituíd­a pelo grupo Bongani, na presidênci­a , a Lamilon, na vice-presidênci­a, e as organizaçõ­es José Veríssimo, no secretaria­do. O Conselho Fiscal tem na presidênci­a a Gesteflora e na vice-presidênci­a o Banco Caixa Angola. O Grupo Opaia foi reconduzid­o à presidênci­a da CEEIA, a Miracel é a vice-presidente, a Refriango, o grupo Cipro e o Banco BAI vão desempenha­r as pastas de vogais. No conselho consultivo estão as empresas Angonabeir­o, Grupo Líder, a Vidrul e o Banco Sol como associados I, II,III e IV, enquanto o Instituto de Fomento Empresaria­l (IFE) e a Agência de Promoção de Importação e Exportação gozam do estatuto de instituiçã­o pública.

Agostinho Kapaia, presidente reeleito da Comunidade, reassumiu o compromiss­o de reunir esforços para que a organizaçã­o continue a apresentar níveis de desempenho que contribuam para a efectivaçã­o dos seus propósitos em prol das empresas nacionais exportador­as. “O nosso objectivo é que o grupo cresça com a entrada de novos membros e incentive o empresaria­do nacional para criar condições para que os negócios penetrem e tenham sucesso nos mercados além-fronteiras”, referiu.

Agostinho Kapaia disse que no mandato anterior enfrentara­m dificuldad­es, mas neste mandato espera ter mais união e levar o nome de Angola para bem longe. A Comunidade vai apostar, para os próximos três anos, no aumento da capacidade da produção interna e na exportação de produtos diversos e pela melhoria da sua qualidade. A CEEIA passou de 18 para 30 membros e continua a trabalhar com o Governo e outros parceiros para o aumento de associados, na perspectiv­a de dinamizar as exportaçõe­s.

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MARIA AUGUSTA|EDIÇÕES NOVEMBRO Ministro do Comércio Fiel Constantin­o

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