Duplicam vendas de rochas ornamentais
As exportações de dez empresas licenciadas para exploração de rochas ornamentais, na província da Huíla, duplicaram em 2016 em relação a 2015, atingindo cifras superiores a 40 mil metros cúbicos de granitos.
Nesse período, foram produzidos 42 mil metros cúbicos, mais 23 mil metros cúbicos em relação a 2015, e exportados 40.398 que geraram receitas no valor de sete milhões, 922 mil e 443 dólares, contra cerca de quatro milhões de dólares do período anterior.
Contribuíram mais para o incremento as empresas Angostone, com 12 mil metros cúbicos e uma facturação de três milhões de dólares, e a Galiangol com oito mil metros cúbicos e receitas acima de um milhão de dólares.
Para o mercado interno, as produtoras arrecadaram 112 milhões e 713 kwanzas, da venda de cinco mil metros cúbicos de granitos já transformados em vários artefactos de acabamento para obras de construção civil.
Outras empresas produziram e exportaram granitos, nomeadamente, a Rodang com 5.495metros cúbicos, a Hipermáquinas com 5.920 e a DFG África com 4.387, cujas minas localizam-se nos municípios da Chibia, Lubango, Quipungo e Gambos.
Integra ainda a lista a Metarochas, que produziu mil 794 metros cúbicos de granito e exportou mil, ao passo que as demais, com quotas inferiores, venderam a sua produção no mercado nacional, já transformada para aplicação em obras públicas. As exportações foram feitas para países da Europa e da Ásia. A Direcção da Indústria, Geologia e Minas controla 79 unidades industriais e 30 empresas de extracção e transformação de rochas ornamentais, na província da Huíla.
Cuando Cubango
No Cuando Cubango, duas empresas nacionais estão a explorar, de forma legal, diamante no município de Mavinga, a 418 quilómetros a leste da cidade de Menongue, referiu o director da Indústria, Geologia e Minas da província. Bento Francisco Xavier disse que, depois de o município de Mavinga ter registado uma grande invasão de garimpeiros, a direcção foi orientada a proceder à abertura do processo para a criação de cooperativas.
Sem revelar o nome das empresas, nem os dados estatísticos dos resultados alcançados, referiu que, nesta altura, mais de 30 cooperativas, quatro das quais inscritas no município do Cuchi, preparam-se para receber a autorização de exploração em Mavinga. As cooperativas vão explorar na vertente artesanal e mini-industrial.
O responsável informou que, em determinadas áreas da província do Cuando Cubango, existe ainda a exploração em forma de garimpo - de ouro e cobre.
Bento Xavier, que antevê o crescimento demográfico da municipalidade, referiu que a movimentação de pessoas vai trazer desenvolvimento ao município de Mavinga.