Bach garante apoio aos atletas
Garantir uma preparação adequada aos atletas angolanos, visando o melhor desempenho na maior cimeira desportiva do mundo, Tóquio'2020, foi uma das decisões do encontro entre as delegações do Comité Olímpico Internacional (COI) e a Comissão Executiva da Instituição Angolana (COA).
Em declarações à imprensa, Thomas Bach, presidente do COI, afirmou que com preparação à altura Angola pode conquistar medalhas na referida competição. “Fiquei impressionado pela forma como têm trabalhado, por duas razões. Há três ex-atletas olímpicos na Comissão Executiva e boa representação de mulheres”.
O dirigente internacional perspectivou também o fortalecimento das relações. Bach realçou que o povo angolano ama o desporto e isso reflecte-se na participação nos Jogos Olímpicos do antigo fundista João Ntyamba.
“João já fez parte de seis edições. É evidente que com treinamento tudo é possível. Aproveito felicitar o continente africano pela conquista de 45 medalhas nos Jogos do Rio de Janeiro no ano passado. Foi o melhor aproveitamento”.
Thomas Bach garantiu ainda a superação dos feitos já alcançados em África e no mundo, de modo a equilibrar os resultados, com aposta no programa da Solidariedade Olímpica , visando a formação de atletas, criação de infra-estruturas e realização de cursos para dirigentes. Sobre o desporto escolar disse:” “Temos um programa de reforma olímpica, cujo ponto principal é a igualdade no género. Por conseguinte, em 2018, nos Jogos da Juventude em Buenos Aires teremos equidade total, em termos de participação masculina e feminina”.
Durante a visita , Eliza Barros, Nádia Cruz e João Ntyamba receberam lembranças do COI. Os membros da Comissão Executiva também ofereceram presentes aos distintos membros da delegação internacional.
João Ntyamba, o angolano com mais presenças na maior cimeira desportiva mundial, e membro honorário do COA, disse que o reconhecimento pelos feitos é motivo de orgulho. “Bach também foi atleta, e sabe que deixei para atrás muitas coisas para estar nos Jogos. Representar um país é uma honra. Requer muito sacrifício e anos de trabalho. Em quatro anos muita coisa pode acontecer. Para mim, foi um marco sem igual. O presidente acrescentou que está aberto para qualquer preocupação da minha parte”.
Após a actividade na sede do Comité Olímpico Angolano, a delegação do COI testemunhou a assinatura de um protocolo entre o Ministério da Juventude e Desporto e o COA, que visa a colaboração do organismo titular do desporto nas actividades do comité.