Lionel Messi e Ronaldo juntos na Copa América
A edição de 2019 da Copa América começa a ganhar forma. Daqui a dois anos a prova será realizado no Brasil e terá um formato diferente, além de outras selecções. No congresso da FIFA que decorreu esta semana em Manama, no Bahrein, os dirigentes da CONMEBOL e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), aproveitaram para falar com as selecções que serão convidadas a participar na prova.
O Brasil, país organizador, quer ter seis selecções convidadas, além das 10 formações da CONMEBOL. De acordo com o site “globoesporte.com”, a ideia é ter duas selecções da CONCACAF, duas da UEFA e outras duas da Ásia. A preferência é por México e EUA, Portugal e Espanha, Japão e China. Esta é uma composição que agrada por motivos comerciais (Ásia), desportivos (Europa) e políticos (América do Norte).
Esta escolha tem outra lógica. Os organizadores querem juntar no Brasil, em 2019, a nata do futebol mundial, com jogadores como Cristiano Ronaldo, Neymar, Suárez, Messi, James Rodriguez e Iniesta, ou seja, atletas de grande impacto mediático.
Só estes seis atletas têm hoje 315 milhões de seguidores na rede social Instagram, por exemplo.
Diz ainda o “globoesporte.com” que há outras selecções interessadas em participar na prova, como são os casos Austrália e Coreia do Sul. Acrescenta também a mesma publicação que a FIFA já autorizou a prova, e as federações continentais convidadas (Ásia, América do Norte e Europa) também já deram o seu “sim” à competição e a sua participação na mesma.
Este formato não agrada a todos, por poder descaracterizar a prova. Uma das questões que se levanta é a possibilidade de Portugal ou Espanha disputarem a final da prova com um Japão ou China, por exemplo. Nesse caso, o vencedor da Copa América não seria uma selecção da América do Sul.
A Copa América de 2019 será a última disputada em anos ímpares. A partir de 2020, o torneio será organizado a cada quatro anos (2024, 2028, 2032), sempre no mesmo período do ano que o Europeu de futebol.