AIPS MUNDO TEM NOVO COMITÉ EXECUTIVO África realiza eleições em Outubro
O italiano Gianni Merlo foi reeleito, por aclamação, para mais um mandato na presidência da Associação Internacional de Imprensa Desportiva (AIPS), para o quadriénio 2017-2021, o quarto consecutivo nos últimos dezasseis anos. No conclave da imprensa desportiva mundial que ontem atingiu o seu epílogo na cidade de PyeongChang, o destaque vai para a eleição da queniana Evelyn Watta, que passa a ocupar uma das vice-presidências da organização.
O Congresso da Associação Internacional de Imprensa Desportiva recomendou que se mantenha a designação das secções continentais, nomeadamente AIPS África, AIPS Américas, AIPS Ásia e AIPS Europa, cuja actuação deverá incidir na agregação de novos membros, com enfoque na lusofonia, apenas representada por Angola, Brasil e Portugal, prevendose também a introdução do português como língua de trabalho.
A liberdade de imprensa, o acesso às fontes de informação, a acreditação dos jornalistas, as quotas atribuídas aos países africanos para os Jogos Olímpicos e Mundiais de Futebol, os direitos de transmissão e a velha questão da quotização dominaram o último dia de trabalhos, assuntos que merecerão discussão junto do COI e da FIFA.
O continente africano ganhou mais duas vagas no Comité Executivo da AIPS Mundo, com a eleição de Evelyn Watta, que conseguiu a cifra recorde de 90,8 por cento na escolha dos quatro vicepresidentes, enquanto o marroquino Morad Moutaouakkil foi eleito com 66,7 por cento dos votos. Neste particular, destaque igualmente para a eleição do brasileiro Vicente Dattoli, com 81 por cento dos votos, o único lusófono no Comité Executivo.
O nigeriano Mitchell Obi mantém-se no cargo de presidente da AIPS África até Outubro, o mês definido para a renovação de mandatos, a ter lugar em Nairobi, Quénia, e cuja comissão preparatória do pleito é integrada pelos secretários geral e adjunto, Gustave Samnick (Camarões) e António Ferreira (Angola), respectivamente, Evelyn Watta (Quénia), Morad Moutaouakkil (Marrocos), Félix Peperipe (Benin) e Sisse (Gâmbia).
O congresso encerrou com a apresentação dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno de 2018, que PyeongChang acolhe de 9 a 25 de Fevereiro, bem como dos mundiais de natação, em 2019, em Gwangju, de 19 de Julho a 4 de Agosto.
O 81º Congresso da AIPS Mundo deverá ter lugar na cidade de Antalya (Turquia). Não há decisão a respeito, até porque a maioria dos países europeus mostraram-se cépticos à proposta, cuja decisão caberá ao Comité Executivo. O México é outro dos concorrentes à organização e pelo que se apurou tem fortes chances de albergar o evento.
O Comité Executivo do AIPS, recentemente eleito, tem como presidente Gianni Merlo (Itália), primeiro vice-presidente, Yilmaer (Turquia), tesoureiro, Jura Ozmec (Croácia) e ainda os vice-presidentes Evelyn Watta (Quénia), Nikolai Dologopolov (Rússia), Ioannis Daras (Grécia), Hiji Al Mohammed (Qatar), Mitchel Obi (Nigéria/AIPS África), Gabriel Cazenave (Paraguai/AIPS América) e Charles Camnezuli (Malta/AIPS Europa). São membros do Comité Executivo Seyed Abdolhamid Ahmadi (Irão), Zsuzsa Csisztu (Hungria), Vicente Dattoli (Brasil), Emanuel Fantaneanu (Roménia), Hee Don Jung (Coreia do Sul), Ahmadi Kawari Isa (Malásia), Josef Langer (Áustria), Amjad Amzaz Malik (Paquistão), Morad Moutaouakkil (Marrocos), Juan Antonio Prieto (Espanha), Jean Paul Savart (França), Hiroshi Takeuchi (Japão) e Joze Zidar (Eslovénia).
AAssociação de Imprensa Desportiva de Angola (AIDA), fundada a 2 de Fevereiro de 1997, foi admitida no mesmo ano durante o 63º congresso, em Oviedo, Espanha, como membro de pleno direito da AIPS. No congresso de PyeonChang, a AIDA esteve representada pelo seu presidente, o jornalista António Ferreira “Aleluia”, secretáriogeral interino da AIPS África, e pelos vogais de direcção Carlos Calongo e Victor Silva.
Uma bomba artesanal explodiu ontem de manhã em Roma, Itália, no parque de estacionamento junto a um dos mais importantes postos dos correios da cidade, na avenida Aventino. Não há vítimas a registar e a área foi entretanto isolada pelas autoridades. Tratava-se de um explosivo rudimentar, colocado dentro de uma caixa de plástico entre duas viaturas num parque de estacionamento, informou a agência de notícias Ansa. Antes da explosão deste engenho, terá sido registada uma primeira explosão, mais reduzida, a que os bombeiros - cujo quartel se situa naquela avenida, mas do lado oposto do local onde ocorreu a explosão - se preparavam para acorrer com extintores, por se terem apercebido que tinha deflagrado um pequeno incêndio.