Interior denuncia notícias infundadas
O Ministério do Interior considera, em comunicado, sem fundamento e desprovidas de qualquer razão algumas notícias publicadas através das redes sociais e portais na Internet e retomadas por alguns semanários que circulam no mercado interno com imagens em que se destaca o comportamento indecoroso de agentes da Polícia Nacional e do Serviço Penitenciário.
No documento, o Ministério do Interior diz acompanhar com preocupação essas publicações, que visam denegrir os seus órgãos e dirigentes. Segundo o departamento ministerial, trata-se de pessoas de má-fé que têm vindo a publicar imagens antigas do caso ocorrido na Cadeia Central de Luanda, em 2011, em que os seus protagonistas foram severamente punidos, alguns dos quais demitidos dos quadros do Ministério do Interior e abertos os competentes processos-crime.
O Ministério do Interior diz que a divulgação dessas imagens inserem-se numa campanha difamatória para denegrir as instituições do Estado, incluindo os órgãos de soberania.
O documento denuncia a campanha difamatória e alerta a opinião pública para estar atenta a essas acções, que visam manchar o bom nome do Ministério do Interior e de outras estruturas do aparelho do Estado. Nesta fase sensível do processo histórico angolano, consubstanciado na realização de eleições gerais, o Ministério do Interior apela que sejam denunciados todos os actos indecorosos cometidos pelos seus efectivos, reiterando que serão severamente punidos se ficar provado uma actuação à margem da lei.
O Ministério do Interior reitera ainda total disponibilidade para a prestação de informações de utilidade pública aos profissionais da Comunicação Social, para que informem com clareza, objectividade, transparência, imparcialidade e isenção, respeitando os princípios fundamentais que regem o exercício do jornalismo.
Alerta, por outro lado, à população e particularmente aos actores políticos, jornalistas e analistas, a avaliar com serenidade e prudência as notícias veiculadas pelas redes sociais, com vista à preservação da paz, ordem e segurança públicas.