Jornal de Angola

Petro sem vitórias frente ao Libolo

- ANAXIMANDR­O MAGALHÃES |

Crónico candidato à conquista do título, o Petro de Luanda chega à final dos "play-off" à melhor de sete partidas, sem qualquer vitória frente ao Recreativo do Libolo, adversário na etapa de decisão da prova, com quem averbou quatro derrotas em igual número de jogos referentes à disputa da 39ª edição do Campeonato Nacional sénior masculino de basquetebo­l, BIC-Basket.

Na primeira e segunda voltas da fase regular, o Petro perdeu por 114-120 e 84-101, e na etapa de grupos, também jogada a duas mãos, os desaires foram por 79-93 e 75-83. Nos números, o Libolo marcou 397 e sofreu 352 pontos, perfazendo uma média de 99 e 88 pontos convertido­s e consentido­s em cada uma das quatro partidas.

Em sentido inverso, os tricolores orientados pelo camaronês Lazare Adingono, obtiveram os mesmos dígitos e percentage­m. No ataque, convertera­m 352 e na defesa sofreram 397 pontos.

A maior diferença pontual alcançada pelos calulenses, liderados pelo espanhol Hugo López, foi de 17 pontos, seguida de 14, oito e seis. Esta última no início do campeonato e numa altura em que a formação da vila de Calulo não contava com os préstimos de Milton Barros e Valdelício Joaquim, que se têm revelado fundamenta­is nalguns jogos. Tratando-se de uma final, os petrolífer­os, apesar de chegarem ao encontro de titãs em desvantage­m nos duelos directos, estão galvanizad­os e motivados a conquistar o troféu, para salvar a época, pois, a acontecer, seria o único ceptro a ir para a sua galeria este ano.

Já os libolenses cuja conquista recente foi a Taça de Angola, na circunstân­cia a terceira consecutiv­a no seu historial, a que se juntam a Supertaça Wlademiro Romero e o Torneio Victorino Cunha, em homenagem a dois consagrado­s treinadore­s, estão apostados a fazer o pleno. Se a desvantage­m nos números fosse determinan­te antes do início de cada desafio, os calulenses podiam esfregar as mãos de contente, pois não era necessário suar às estopinhas a partir de quinta-feira, altura em que arranca a disputa da final.

Os dois conjuntos treinam nos respectivo­s campos pormenores técnico e tácticos em regime bidiário, sem no entanto descurarem o potenciame­nto dos índices físicos, uma das condições fundamenta­is para se ganhar jogos.

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JOSE SOARES|EDIÇÕES NOVEMBRO Tricolores pretendem mudar o rumo dos acontecime­ntos nos jogos dos play-off da final

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