Angola combate doenças neglienciadas
Ainda existem zonas em que é preciso mapear e compreender melhor a distribuição
como livres da doença merece maior apoio. “Garantir o êxito da eliminação da doença é uma tarefa urgente pela partilha de fronteiras com países como o Malawi, onde a enfermidade está activa”, referiu.
Maria Rebollo disse que Moçambique segue uma trajectória “muito boa e importante” na luta contra a filaríase linfática ou elefantíase, e trata a população infantil contra a bilharziose e parasitas intestinais. A tarefa principal consiste em manter a cobertura e assegurar que o acompanhamento e a avaliação demonstrem que as metas são atingidas.
O Espen precisa de, pelo menos, 10 milhões de dólares norte-americanos por ano para aplicar um projecto quinquenal iniciado em 2016 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em África.
As doenças negligenciadas são um grupo de patologias endémicas, especialmente entre as populações pobres da África, Ásia e América Latina.
As medidas preventivas e o tratamento para algumas dessas doenças são conhecidos, mas não estão disponíveis universalmente nas áreas mais pobres do Mundo.
A tripanossomíase, a dengue, a doença de chagas, a raiva, a tracoma, as parasitoses, a bouba e a lepra, entre outras, fazem parte do grupo de doenças negligenciadas. Juntas, causam entre 500 mil e um milhão de óbitos anualmente.
Em alguns casos, o tratamento é relativamente barato. Em comparação com as doenças negligenciadas, três grandes enfermidades (sida, tuberculose e malária) geralmente recebem mais recursos, inclusive para pesquisa. As doenças negligenciadas podem também tornar a sida e a tuberculose mais mortíferas.