Quadros da Saúde reforçam o sector em Quiculungo
Os serviços de saúde no município de Quiculungo, província do Cuanza Norte, contrataram 10 novos quadros, designadamente, um médico, seis enfermeiros, um técnico de diagnóstico e dois funcionários administrativos, admitidos recentemente em concurso público.
De acordo com o responsável da Saúde naquele município, António Mucage, mesmo assim, o número de técnicos continua abaixo das necessidades, uma vez que a rede sanitária local é composta por 11 unidades.
Até agora, o sector da saúde não tinha um médico. Os serviços eram assegurados por 31 enfermeiros, um técnico de diagnóstico e terapêutica e 21 funcionários administrativos.
António Mucage realçou os esforços do Executivo na criação de condições humanas e materiais para assegurar a assistência médica e medicamentosa às populações.
O município de Quiculungo tem uma rede sanitária constituída apenas por um hospital, oito postos de saúde, um centro de tratamento de doenças infecto-contagiosas e uma sala de partos.
Maria Rebollo declarou que em Angola a cartografia da filaríase linfática (elefantíase) já começou, mas ainda existem zonas do país onde é necessário mapear e compreender melhor a distribuição desta enfermidade. Afirmou que Angola deve acelerar o tratamento para começar a eliminar estas enfermidades. “A situação angolana e o desafio de identificar as doenças esquecidas é um factor a ter em atenção”, referiu.
Maria Rebollo revelou em que sentido os níveis de exigência para lidar com as enfermidades em países africanos de língua portuguesa são diferenciados. A chefe do Programa Especial para a Eliminação das Doenças Tropicais Negligenciadas (Espen) destacou também o papel da Guiné Bissau e de Moçambique na luta contras estas enfermidades.
A dimensão geográfica da Guiné Bissau, acrescentou, pode ajudar o país a eliminar várias doenças tropicais negligenciadas até 2020.
A Guiné Bissau, prosseguiu, está a desenvolver um melhor trabalho e demonstra como um país pequeno poderia conseguir a eliminação muito rápida deste tipo de doenças.
A chefe do Espen falava após a conferência sobre doenças tropicais negligenciadas que juntou governos, cientistas e filantropos na cidade suíça. No caso de Moçambique, a situação da cegueira dos rios (bilharziose) em zonas antes declaradas