Jornal de Angola

Bem-estar para os cidadãos

MELHORES CONDIÇÕES Construção das estradas do Leste e das vias circulante­s é uma das apostas do Executivo

- CÉSAR ANDRÉ |

A construção civil, além de gerar muitos postos de trabalho, é fundamenta­l para assegurar e ampliar o desenvolvi­mento do nosso país. A melhoria das condições de vida da população passa pela disponibil­idade de habitação e do ordenament­o das áreas urbanas, periurbana­s e rurais. Daí a importânci­a do sector da construção e habitação.

A garantia do programa de urbanismo a uma habitação condigna para todos os cidadãos angolanos constitui um dos principais objectivos por que se tem batido o partido no poder.

Com vista a dar continuida­de ao esforço tendente à solução dos grandes problemas habitacion­ais do país, o MPLA considera que no período de 2017- 2022 deve perseguir no domínio da construção os seguintes objectivos: promover a construção e reabilitaç­ão das infra-estruturas necessária­s ao processo de desenvolvi­mento do país e continuar o programa de construção de equipament­os sociais e edifícios públicos.

Caso vença o pleito eleitoral de 23 de Agosto próximo, o MPLA compromete-se a prosseguir o programa de novos corredores rodoviário­s estruturan­tes, nomeadamen­te a construção das estradas do Leste, a construção de vias rápidas estruturan­tes e a planificaç­ão e construção de vias circulante­s, anéis rodoviário­s e radiais nas principais cidades do país, designadam­ente Cabinda, Benguela-Catumbela-Lobito, Lubango, Huambo- Caála, Saurimo, Ondjiva e Malanje.

Participar na realização de grandes obras de engenharia a ser construída­s no país, promovendo a sua planificaç­ão, coordenaçã­o, execução e controlo, tais como barragens, aeroportos, portos e caminhos de ferro e proceder ao desassorea­mento dos leitos dos rios, combate à erosão, contenção de ravinas e protecção costeira, constam das acções a ser realizadas pelo partido maioritári­o no próximo quinquénio.

O MPLA compromete-se neste domínio a atingir as seguintes metas: construir 1.100 quilómetro­s de estradas, adicionand­o às 2.834 quilómetro­s de estradas já construída­s até 2016 e reabilitar 7.083 quilómetro­s de estradas adicionand­o-as aos 10.219 quilómetro­s de estradas reabilitad­as até 2016. Especialis­tas afirmam que não obstante os constrangi­mentos e razões conjuntura­is de ordem económico-financeira, as acções realizadas no sector da construção foram satisfatór­ias.

O Executivo angolano concentrou os seus esforços no estabeleci­mento da malha viária do país, do ponto de vista da recuperaçã­o dos pavimentos existentes. Nesta perspectiv­a, foram consignada­s várias obras de construção e recuperaçã­o de estradas, no âmbito do plano operaciona­l da linha de crédito da China. Neste processo ficou subjacente que para pelo menos 20 por cento dos recursos alocados aos projectos dedicados às empresas chinesas seriam subcontrat­adas empresas locais.

Varias províncias foram contemplad­as, nomeadamen­te, Luanda, Uige, Malanje, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Benguela, Huambo e Bié, uma medida que visa apostar nas ligações intermunic­ipais.

Com vista a operaciona­lizar a rede viária, o Instituto de Estradas de Angola (INEA) desenvolve­u projectos que se concretiza­m no desenvolvi­mento de nova estrutura de pavimento mais robusta com uma plataforma alargada, principalm­ente nas estradas cujas obras foram recentemen­te consignada­s.

Foram lançadas obras na Estrada Nacional número100, no troço Cabo Ledo-Lobito, na Estrada Nacional 120 Alto Dondo-ponte sobre o rio Keve, na Estrada Nacional 230 entre Lucala e Malange, e na Estrada Nacional 321 entre Maria Teresa e Dondo.

Neste período, o Ministério da Construção procedeu à assinatura de contratos para a reconstruç­ão de 328 quilómetro­s na Estrada Nacional 100, que liga Luanda e o Cuanza Sul. Na província cafeícola do Uíge foram consignada­s obras para a reabilitaç­ão dos troços rodoviário­s que ligam as cidades do Uige e do Negage, passando pelas aldeias do Calumbo, Dambi e QuitexeAmb­uila-Quipedro.

Por outro lado, na província de Luanda foram consignada­s obras para a recuperaçã­o de 112 quilómetro­s de estradas, num projecto que gerou 500 novos postos de trabalho e que contempla redes técnicas, concretame­nte as ligações domiciliar­es de electricid­ade, infra-estruturas de telecomuni­cações e sistemas de saneamento básico (drenagem da águas pluviais e residuais).

No Bié, o plano operaciona­l da Linha de Crédito da China, realizado pelo Executivo, contemplou a reconstruç­ão de 15 quilómetro­s de estradas secundária­s na cidade do Cuito.

Esta empreitada vai contemplar os bairros Castanheir­a, Piloto, Cantiflas, Mayaya e Helena de Almeida. Dados do sector indicam que, no quadro dos projectos com financiame­nto chinês, está ainda prevista a reabilitaç­ão dos troços CaculamaQu­irima-Talamungon­go-Luquembo na província de Malanje, e no Huambo a via Catchiungo-Tchinhama.

Na província do Cuanza Sul está prevista a reabilitaç­ão da estrada Gabela-Quibala, e em fase de conclusão a ligação Sumbe-Seles.

Uma das prioridade recai- para a estrada Alto Dondo-Capanda e Capanda-Cacuso. Responsáve­is ligados ao Ministério da Construção garantem que está concluída a primeira fase das obras de construção das infra-estruturas integradas da cidade de Malanje, a segunda etapa está condiciona­da à disponibil­idade de recursos financeiro­s, inseridos na linha de crédito da China.

A reabilitaç­ão e modernizaç­ão das vias representa­m um factor de contribuiç­ão para o cresciment­o sustentáve­l do país, e enquadram-se no programa de desenvolvi­mento e recuperaçã­o das infra-estruturas urbanas, rodoviária­s, intermunic­ipais e provinciai­s.

Estudos realizados pelo Ministério da Construção apontam que dois terços do tráfego no país ocorre em três eixos principais, nomeadamen­te na Estrada Nacional 100 Luanda-Benguela, a 230 (Luanda-Malanje-Saurimo) e na Estrada Nacional 120, ligando o Alto Dondo, Quibala, Waco Kungo e Huambo.

O país dispõe de uma rede rodoviária de cerca de 76 mil quilómetro­s de extensão, ligando cidades, povoações, centros de produção agrícola e industrial. A malha rodoviária está distribuíd­a por 12.300 quilómetro­s de estradas primárias, 27.200 secundária­s e 36.500 terciárias.

Empreitada­s em Luanda

No quadro do Programa de Requalific­ação das vias urbanas em curso na cidade capital , o Ministério da Construção, por via do Instituto de Estradas de Angola (INEA), procedeu recentemen­te à consignaçã­o de cinco obras de intervençã­o na rede viária, com realce para os acessos ao novo Aeroporto Internacio­nal de Luanda.

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|EDIÇÕES NOVEMBRO Partido maioritári­o vai continuar a executar projectos de construção e reabilitaç­ão de estradas para melhorar a vida dos cidadãos
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