Cantores vivem da arte musical
O cantor e compositor Yuri da Cunha afirmou, sexta-feira, em Luanda, que, actualmente, os cantores bem como artistas de diversas áreas já vivem dos rendimentos das suas actividades profissionais.
Em declarações à Angop, para falar da situação económica do país, o artista referiu que os cantores têm mais espectáculos, com melhores rendimentos, fazem contratos de exploração de imagem, que são bastante rentáveis, o que lhes permite auferirem mais rendimentos comparando com outros criadores.
Segundo autor de “Gago”, os cantores não ficam ricos por venderem discos, mas é uma das garantias de reconhecimento dos seus feitos, bem como permite atingir outros patamares: prestígio, agendar espectáculos, promoção da sua imagem, e nascem assim contratos vantajosos para o mesmo.
“Eu, particularmente, vivo do meu trabalho. Com algumas dificuldades, próprias da conjuntura social, tenho sabido viver com base nos meus rendimentos, e agradeço a Deus por conseguir viver do meu trabalho. É o único dom que tenho e com humildade, profissionalismo e destreza tenho levado o barco a bom porto.”
Natural do Sumbe, província do Cuanza Sul, o cantor começou como cantor piô. Lançou o primeiro CD, “É tudo Amor”, em 1999, e o segundo intitulado “Eu”, em 2005.
Vencedor de vários troféus nacionais e internacionais, Yuri da Cunha ganhou o prémio Rádio Luanda 2008, na categoria “Kianda do Sucesso”, pela quantidade de shows realizados ao longo do ano e valorização da cultura nacional.