Jornal de Angola

Presidente José Eduardo dos Santos envia condolênci­as a May e Marcelo

Presidente da República escreveu ao homológo Marcelo Rebelo de Sousa

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O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, enviou ontem mensagens de condolênci­as ao seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, e à Primeira-ministra britânica, Theresa May. Na mensagem dirigida ao Presidente da República portuguesa, o líder angolano manifestou “tristeza e consternaç­ão pela tragédia” ocorrida naquele país, com dezenas de vítimas afectadas por incêndios florestais na região de Pedrógão Grande. O Presidente José Eduardo dos Santos endereçou igualmente uma mensagem à Primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, em que exprime a sua solidaried­ade para com o povo e o Governo daquele país pela morte de cidadãos britânicos vítimas de um incêndio numa torre de apartament­os, na zona oeste da cidade de Londres.

O Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, enviou ontem mensagens de condolênci­as ao homólogo da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, e à Primeirami­nistra do Reino Unido, Theresa May.

De acordo com uma nota de imprensa da Casa Civil do Presidente da República, na mensagem dirigida ao Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, o Estadista angolano manifestou tristeza e consternaç­ão pela tragédia ocorrida naquele país em consequênc­ia dos incêndios florestais que assolam a região sul do país.

Na mensagem, o Chefe de Estado angolano apresenta ao povo, ao Governo e às famílias enlutadas os seus sentimento­s de pesar.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que regressou ontem à tarde à frente de incêndios, lembrou ontem à imprensa portuguesa que a prioridade é neste momento o combate ao incêndio e dar apoio às vítimas e àqueles que perderam familiares no fim de semana. O Primeiro-ministro, António Costa, visitou as áreas ardidas e esteve com autarcas e bombeiros. Citado pela imprensa lusa, o primeiro-ministro continua a apelar às populações para que não resistam às ordens de evacuação das autoridade­s.

De acordo com o INEM (Instituto Nacional de Emergência­s Médicas), o incêndio causou até ontem ao fim da tarde 135 feridos, entre os quais 121 civis, 13 bombeiros e um militar da GNR. Os números revelados dobram o balanço anterior, que estava nos 62 feridos, além das 62 vítimas mortais. Dos 135 feridos, sete encontram-se em estado grave, sendo cinco deles bombeiros voluntário­s e dois civis.

Espanha, França e Itália já respondera­m ao pedido de ajuda de Portugal, no âmbito do mecanismo europeu de Protecção Civil. Foram enviados sete meios aéreos e uma centena de bombeiros, mas Bruxelas diz-se disposta a aumentar esta ajuda. O governo brasileiro manifestou já a sua solidaried­ade ao Governo e povo portuguese­s através de um comunicado do Ministério das Relações Exteriores em que expressa que o Governo brasileiro recebeu com pesar e consternaç­ão a notícia do incêndio florestal ocorrido na região de Leiria, em Portugal.

“O Brasil manifesta, neste momento de dor, sua solidaried­ade ao Governo e ao povo do país irmão e às famílias das vítimas e faz votos de plena recuperaçã­o aos feridos”, lê-se na nota de imprensa divulgada pela imprensa portuguesa. Nos teatros de operações de Coimbra, Leiria e Castelo Branco, o combate aos incêndios está a decorrer favoravelm­ente, com alguns dos fogos dominados e em fase de rescaldo.

Mensagem a Theresa May

O Presidente José Eduardo dos Santos endereçou igualmente uma mensagem à Primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, em que exprime a sua solidaried­ade, para com o povo e o Governo daquele país, pela morte de cidadãos britânicos, vítimas de um incêndio que ocorreu num edifício habitacion­al, na cidade de Londres.Na mensagem, de acordo com uma nota de imprensa, O Chefe de Estado apresenta as suas mais sentidas condolênci­as às famílias enlutadas.

Pelo menos 65 pessoas continuam desapareci­das depois do incêndio em Londres. A polícia disse ser impossível identifica­r todos os que perderam a vida na Torre Grenfell.

O último balanço oficial é de, pelo menos, 80 vítimas mortais. De acordo com a polícia britânica há ainda 24 pessoas em tratamento, 12 das quais em estado crítico. De acordo com a BBC, o número de mortos pode exceder os 60. As autoridade­s britânicas revelaram que podem nunca vir a identifica­r as pessoas que perderam a vida no incêndio, que consumiu por completo um edifício com 24 andares e 120 apartament­os.

A rainha Isabel II fez uma visita ao local do incêndio, ouvindo os serviços de emergência, residentes e representa­ntes da comunidade.

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FRANCISCO BERNARDO | EDIÇÕES NOVEMBRO Presidente lamenta tragédia em Portugal

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