Ngolome cativa italianos
Um grupo de empresários italianos manifestou, sábado, o potencial para a prática da aquicultura industrial e a implementação de projectos turísticos na lagoa do Ngolome, município de Cambambe, noticiou ontem a Angop.
A manifestação foi transmitida, em nome do grupo, pelo director-geral da AC- Enterprises, uma empresa do ramo das pescas com sede em Milão, Itália, Orazio Amato, à imprensa, após ter assistido à abertura do período de pesca naquela comunidade da comuna de Massangano, pela ministra das Pescas, Vitória de Barros Neto.
Segundo o empresário, Ngolome é um lugar bonito, que pode ser explorado para a pesca, praticar aquicultura industrial e implementar projectos de âmbito turístico, a julgar pelos seus encantos naturais.
“Esta localidade possui condições favoráveis para atracção do investimento estrangeiro”, sublinhou, destacando o crescimento que o país regista, sobretudo no sector das pescas, o que disse representar “um convite” e oportunidade para o investimento e a criação de parcerias com investidores locais.
Acrescentou que os empresários da Itália vão avaliar as áreas de interesse para decidir possíveis investimentos.
Os empresários italianos vieram a Angola para conhecer as possibilidades de investimentos, especificamente no sector das pescas e a procura de parcerias nas áreas de captura e processamento do pescado.
O grupo de empresários italianos do ramo pesqueiro deslocouse ao Cuanza Norte a convite da ministra das Pescas, Vitória de Barros Neto, no âmbito do primeiro Conselho Consultivo do seu pelouro, que decorreu de 16 a 17 do mês em curso, na cidade de Ndalatando.
A lagoa do Ngolome ocupa uma área de 14 quilómetros quadrados, dez dos quais explorados por 400 populares enquadrados em cinco cooperativas de pescadores, com 20 pessoas cada, que se dedicam à captura do cacusso, bagre, dibe, pelar, mussolo e taínha. A região conta actualmente com uma população estimada em cerca de 900 habitantes.