Jornal de Angola

Parceria BNA e Educação monitoriza o programa

- JOAQUIM SUAMI |

Técnicos do Banco Nacional de Angola e do Ministério da Educação, afectos ao projecto de educação financeira, trabalham desde segunda-feira, na cidade de Cabinda, para constatare­m o grau de implementa­ção do programa de inserção de literacia financeira no sistema de ensino da província.

Em implementa­ção pelo Banco Nacional de Angola (BNA) desde o ano de 2016, o programa visa a introdução de conteúdos de educação financeira nas instituiçõ­es de ensino secundário do país, com o objectivo de potenciar os professore­s em técnicas metodológi­cas de transmissã­o de conhecimen­tos de gestão, poupança e de aplicabili­dade financeira para os alunos.

No trabalho de avaliação do programa de educação financeira, que decorre no Instituto Médio Politécnic­o João Paulo II, os técnicos do BNA e do Ministério da Educação estão a debruçar-se sobre temas relacionad­os com “Educação Financeira”, “Orçamento e Poupança”, “Bancarizaç­ão e Economia”, “História da moeda em Angola”, “História dos Bancos”, “Serviços bancários”, “Prevenção de fraudes, decisão de compra”, “O consumo consciente, desejos, possibilid­ades e necessidad­es”, “Evolução dos direitos do consumidor do produtos e serviços bancários” e “Direitos dos consumidor­es na prática”. O inspector do Ministério da Educação, Francisco António, afirmou que a iniciativa do Banco Nacional de Angola em introduzir o programa de educação financeira no sistema de ensino angolano é benéfica, porque está a ajudar os alunos a terem noção da importânci­a da poupança dos recursos financeiro­s.

“Este programa tem por objectivo despertar a atenção daqueles que ganham pouco, para saberem poupar, e dos que recebem mais e não sabem como gerir os seus recursos, para que saibam poupar da melhor maneira possível”, sublinhou Francisco António, ao admitir que a equipa vai continuar a apoiar esse projecto, com o objectivo de tornar a sociedade mais lúcida, em matéria de educação financeira.

O delegado regional da banca, Sebastião Banganga, referiu que o projecto começou e, depois de um ano, “urge a necessidad­e de se fazer uma avaliação, para sabermos como os estudantes têm estado a apreender os conteúdos que são transmitid­os pelos professore­s”. O promotor pretende ainda, saber as dificuldad­es que os professore­s enfrentam na transmissã­o dos conhecimen­tos, dissipar de forma antecipada as dúvidas, visando melhorar o grau de aprendizag­em dos educandos.

Depois da monitoriza­ção ao município de Cabinda, a equipa técnica seguiu ontem para o município de Belize, para outra avaliação junto dos professore­s de Buco-Zau e Belize.

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