Valorizar os heróis é respeitar a História
Veteranos da Pátria garantem apoio incondicional tal como sempre foi em várias fases da história do país
O vice-presidente do MPLA e candidato a Presidente da República às eleições de 23 de Agosto, João Lourenço, defendeu a unificação das associações de antigos combatentes de modo a tornar mais prática e fluída a relação com os órgãos do Estado. No encontro de ontem, em Luanda, com antigos combatentes e no qual participaram viúvas e órfãos, João Lourenço disse que aglutinar todas as associações numa só permite que haja um único interlocutor para tratar de todos os problemas com o Estado. João Lourenço garantiu que o futuro Executivo vai trabalhar para que a economia do país contribua para o Fundo de Pensões dos Antigos Combatentes, de forma a gerar receitas próprias para aliviar o peso sobre o Orçamento Geral do Estado.
O vice-presidente do MPLA e candidato a Presidente da República reafirmou ontem que o seu partido vai continuar a dar prioridade aos antigos combatentes e veteranos da pátria. João Lourenço falava num encontro que decorreu no Centro de Conferências de Belas, em Luanda, no quadro do diálogo que tem mantido com vários estratos da sociedade na sua apresentação pública como candidato a Presidente da República para as eleições de 23 de Agosto.
João Lourenço disse que os antigos combatentes devem ser priorizados no atendimento junto das repartições e serviços públicos, merecer descontos nos transportes públicos urbanos e interurbanos, para além de outros benefícios a serem identificados, se o MPLA vencer as eleições.
O candidato do MPLA prometeu também aglutinar todas as associações dos antigos combatentes numa única associação para que haja um só interlocutor para tratar de todos os problemas com o Estado.
João Lourenço garantiu ainda que o futuro Executivo vai trabalhar para que a economia do país contribua para o Fundo de Pensões dos Antigos Combatentes, de forma a gerar receitas próprias e aliviar o peso sobre o Orçamento Geral do Estado.
“Aos antigos combatentes não viemos pedir o seu voto, porque sabemos que quando nos anos 60 e 70 decidiram tomar a corajosa atitude patriótica de engrossar as fileiras de guerrilheiros, estavam a fazê-lo por Angola, mas também pelo MPLA”, disse. João Lourenço assegurou aos antigos combatentes e veteranos da pátria que o partido vai continuar a honrar e defender os mesmos ideais que sempre defenderam. O vice-presidente do MPLA e candidato a Presidente da República disse que o seu partido vai continuar a defender os valores da independência, da liberdade, do progresso social, da defesa dos direitos do Homem, na base dos ensinamentos do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, quando dizia que “o mais importante é resolver os problemas do povo”.
O cabeça de lista do MPLA advogou que no dia 23 de Agosto todos devem votar no número 4, no MPLA e no seu candidato, para que se possa afirmar que “com a força do passado e do presente, vamos construir um futuro melhor”.
João Lourenço lamentou o facto do esforço dos antigos combatentes pelo alcance da Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975, não se ter valorizado por aqueles que mergulharam o país numa guerra fratricida. Ao optarem pela guerra depois da independência, disse, os inimigos não valorizaram a luta travada ao longo dos séculos pelos antepassados encabeçados pelos soberanos Ngola Kiluange, Rainha Njinga Mbandi, Mandume Ya Ndemofayo, Ekuikui e tantos outros.
“Os angolanos não puderam usufruir os benefícios da Independência devido às guerras de agressão externa que sofremos a norte e sul do país, bem como do conflito armado interno fomentado e alimentado a partir do exterior por interesses de algumas potências mundiais”, disse. João Lourenço lembrou que “a longa noite escura de sofrimento e destruição” terminou a 4 de Abril de 2002 e que a paz foi alcançada graças ao espírito magnânimo e humanista de um grande estadista, o Presidente José Eduardo dos Santos. O vicepresidente do MPLA sublinha que muitas vezes o Chefe de Estado angolano é injustiçado por aqueles que não o reconhecem como arquitecto da paz.
João Lourenço apontou a harmonia e a reconciliação nacional, a ligação do país por via terrestre, a construção de várias escolas, a criação de universidades, hospitais, centros de produção e de distribuição de água potável e energia eléctrica como alguns dos feitos do Presidente José Eduardo dos Santos.
O deputado Diogo Ventura, em representação dos antigos combatentes e veteranos da Pátria, manifestou o apoio incondicional ao MPLA e ao seu candidato nas próximas eleições. Diogo Ventura enalteceu a realização do encontro entre o candidato a Presidente da República com os que lutaram para a libertação do país do jugo colonial, garantiram a integridade territorial e o alcance da paz.
Os antigos combatentes reafirmaram a sua participação nas eleições e com o voto certo no MPLA e no seu candidato, com a mesma força que os levou pela causa da pátria em várias fases da história do país. O encontro entre João Lourenço e antigos combatentes e veteranos da pátria foi animado pelos músicos Santocas, Carlos Lamartine e Santos Júnior.