A mitológica constelação de Orion
Orion ou Orionte, o caçador Órion, é uma constelação do Equador celeste. As estrelas que compõem esta constelação podem ter como elemento no seu nome o genitivo “Orionis”.
Órion é uma constelação reconhecida em todo o mundo por incluir estrelas brilhantes e visíveis em ambos os hemisférios.
É uma constelação fácil de ser observada pois, de entre as estrelas que a compõem, destaca-se a presença de três, Mintaka (Delta Orionis) de magnitude aparente 2,23, Alnilam (Epsilon Orionis) de magnitude aparente 1,70 e Alnitak (Zeta Orionis) de magnitude aparente 2,03, popularmente conhecidas como “As Três Marias”, que formam o cinturão de Orion e estão localizadas no centro da constelação.
Nesta constelação também se encontra uma das raras nebulosas que podem ser vistas a olho nu, a Nebulosa de Órion que é uma região de intensa formação de estrelas.
As constelações vizinhas são Gemini (Gêmeos), Taurus (Touro), Eridanus, Lepus (Lebre) e Monoceros (Unicórnio)
Na Mitologia grega representa o herói Orion, grande caçador e amado por Ártemis. Apolo, irmão de Ártemis, por não aprovar o romance entre os dois envia um escorpião para matá-lo. Apolo, então, desafia a pontaria de Ártemis, outra grande caçadora, que atinge em cheio o seu amado que fugia do escorpião. Percebendo o engano que havia cometido, Ártemis, em meio às lágrimas, pediu para Zeus colocar Orion e o Escorpião entre as estrelas.
Na Mitologia nórdica, a constelação é denominada “Frigga Distaff” (Fuso de Frigga). Como a constelação está no equador celestial, vários intérpretes sugerem que as estrelas que giram no céu da noite podem ter sido associadas com a roda girando da deusa Frigga.