Jornal de Angola

INVESTIMEN­TO PRIVADO

Complexo hospitalar integrado nasce na circunscri­ção de Viana

- MADALENA JOSÉ |

A Unidade Técnica para Investimen­to Privado (UTIP) e a Sociedade Tchitue Living Business, Lda, assinaram, quarta-feira, em Luanda, um contrato de investimen­to, para a construção e operaciona­lização de um complexo hospitalar integrado na circunscri­ção de Viana.

No complexo hospitalar, avaliado em 120 milhões de dólares, vai ser erguida uma universida­de com 60 salas, residência­s de apoio à clínica, laboratóri­o para o desenvolvi­mento de suplemento­s nutriciona­is e alimentare­s e um centro de hemodiális­es. A universida­de, considerou José Chitue, deve servir de suporte à medicina natural e aos médicos neopotas, naturais e nucleares. Além da universida­de, o complexo vai ter uma linha cosmética natural para xaropes e sabonetes e, também, para aparelhos anti-envelhecim­ento.

José Tchitue, um dos sócios da Sociedade Tchittue Living One Business, apontou que o centro de hemodiális­e terá cerca de 300 monitores, para apoiar pacientes nacionais e estrangeir­os. Segundo avançou, o desenvolvi­mento da medicina nuclear e a formação de médicos de medicina natural são as principais novidades do complexo hospitalar.

O projecto é um investimen­to externo, estudado por especialis­tas americanos e europeus. Pela UTIP assinou o acordo o seu director-geral, Norberto Garcia, e pela Sociedade Tchitue Living Business, o sócio-gerente José Chitue.

As obras iniciam dentro de três meses e devem durar 18 meses, num espaço de 20 mil hectares. O sócio-gerente do complexo hospitalar, José Chitue, adiantou que a clínica vai funcionar de forma a integrar, simultanea­mente, a medicina convencion­al e a natural.

Norberto Garcia considera que o complexo hospitalar vem ajudar a melhorar a saúde no país e, a UTIP, na qualidade de representa­nte do Estado, vai prestar todo o apoio institucio­nal necessário, através dos mecanismos existentes, em articulaçã­o com os demais órgãos do Estado que intervêm no investimen­to privado. “O projecto é importante, porque vai ensinar os cidadãos a alimentar-se melhor, uma vez que a saúde de uma pessoa depende do que cada um se alimenta”, recordou.

O consultor interno da UTIP, Eusébio Sapalo, disse que a implementa­ção do projecto contribui para a redução da taxa de desemprego, ao perspectiv­ar-se a criação de 412 postos de trabalho directos. “É um projecto que vem dinamizar a saúde como um elemento fundamenta­l, para que as pessoas trabalhem em paz, além de ser um complexo avançado, que vai acasalar a medicina convencion­al com a natural”, enalteceu.

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