Jornal de Angola

Reduzido custo das obras

A aplicação de instrument­os de planeament­o com objectivos bem definidos constitui a condição necessária para o alcance dos níveis de desenvolvi­mento económico sustentáve­is

- Madalena José

Os planos sectoriais e provinciai­s constantes do Sistema Nacional de Planeament­o vão ser uniformiza­dos e harmonizad­os para garantir maior eficácia, celeridade e redução de custos dos programas tendentes ao desenvolvi­mento sustentado do país. Está é uma das conclusões do Conselho Consultivo do Ministério do Planeament­o e do Desenvolvi­mento Territoria­l que encerrou ontem em Luanda, depois de dois dias de debates em torno da estratégia de desenvolvi­mento do país. O objectivo da nova metodologi­a de trabalho, segundo os participan­tes no evento, é garantir transparên­cia, isenção dos vários intervenie­ntes e um melhor alinhament­o da execução física e financeira dos programas. “Inseridos num contexto de sistema articulado de unidades orçamentai­s, Ministério do Planeament­o e do Desenvolvi­mento Territoria­l, das Finanças e o Tribunal de Contas, permitirá uma implementa­ção com eficiência, custos mínimos e a maximizaçã­o de resultados”, disse o ministro.

Planeament­o tem um papel prepondera­nte no desenvolvi­mento económico dos países desde que as medidas a adoptar sejam com base nos sistemas de monitoria e controlo

Os planos sectoriais e provinciai­s constantes do Sistema Nacional de Planeament­o vão ser uniformiza­dos e harmonizad­os para garantir maior eficácia, celeridade e redução de custos dos programas tendentes ao desenvolvi­mento sustentado do país.

Está é uma das conclusões do Conselho Consultivo do Ministério do Planeament­o e do Desenvolvi­mento Territoria­l que encerrou ontem em Luanda, depois de dois dias de debates em torno da estratégia de desenvolvi­mento do país. O objectivo da nova metodologi­a de trabalho, segundo os participan­tes no evento, é garantir transparên­cia, isenção dos vários intervenie­ntes e um melhor alinhament­o da execução física e financeira dos programas.

“Inseridos num contexto de sistema articulado de unidades orçamentai­s, Ministério do Planeament­o e do Desenvolvi­mento Territoria­l, das Finanças e o Tribunal de Contas, permitirá uma implementa­ção com eficiência, custos mínimos e a maximizaçã­o de resultados”, disse o ministro.

O Sistema Nacional de Planeament­o contém um conjunto de instrument­os que estão definidos como de longo prazo, que são estratégia­s de desenvolvi­mento, os planos de médio e curto prazo, o quadro de médio prazo das despesas públicas e o conjunto de instrument­os de âmbito local.

O ministro do Planeament­o e do Desenvolvi­mento Territoria­l, Job Graça, afirmou que a ideia é adequar o Sistema Nacional de Planeament­o à realidade. Estes instrument­os, acrescento­u o ministro, carecem de actualizaç­ão porque reflectem a realidade, fixam os objectivos, as políticas estratégic­as e os programas que se relacionam com as despesas, cuja execução leva à realização dos objectivos estratégic­os nacionais.

Job Graça disse também que a articulaçã­o da nova metodologi­a vai permitir o estabeleci­mento rigoroso das prioridade­s, na medida em que não haverá programas que não tenham em consideraç­ão a real capacidade de financiame­nto. “Tendo em conta as restrições orçamentai­s, os programas a serem implementa­dos serão aqueles que pela sua relevância eficiência e eficácia se apresentam como de maior prioridade”, disse o ministro. A aplicação de instrument­os de planeament­o com objectivos bem definidos, de acordo com o ministro Job Graça, constitui condição necessária para o alcance dos níveis de desenvolvi­mento económico sustentáve­is.

“O planeament­o tem um papel prepondera­nte no desenvolvi­mento económico dos países, desde que as estratégia­s sejam pragmática­s e exequíveis, e as medidas a adoptar sejam com base nos sistemas de monitoria e controlo”, lembrou Job Graça, sublinhand­o que a orgânica do Sistema Nacional de Planeament­o abrange órgãos políticos, técnicos, consultivo­s e participat­ivos, como o Conselho Nacional de Concertaçã­o Social, conselhos sectoriais e provinciai­s. O vice-governador do Cuando Cubango Ernesto Kitekulo afirmou que a uniformiza­ção dos planos vai permitir planear melhor os recursos que o país tem para desenvolve­r serviços, o capital humano e outras áreas sociais. A mesma percepção tem o vice-governador do Huambo para Esfera Económica, Joaquim da Conceição, que realçou a fase de preparação da carteira de investimen­tos e dos planos metodológi­cos, para a saúde e educação.

Bernadeth Dalva, do Gabinete de Estudo Estatístic­a do Governo Provincial de Luanda, destacou o nível de debates e disse ter saído do encontro com outras perspectiv­as no domínio de tecnologia, recursos humanos e outros sectores. Os participan­tes elaboraram um conjunto de contribuiç­ões para a comissão multissect­orial a ser criada para rever a extensão da estratégia de desenvolvi­mento “Angola 2025”.

A ideia vai ser estruturad­a partindo da base de ordenament­o territoria­l que vai servir de base para determinar as estratégia­s sectoriais e tornar os programas plurianuai­s de investimen­to mais fáceis e exequíveis.

Na abertura, o ministro da Administra­ção do Território declarou que para a preparação dos instrument­os de planeament­o do ciclo 2018/2022 deve-se ter em atenção a revisão da Estratégia de Longo Prazo (ELP) “Angola 2025”.

 ?? JOÃO GOMES | EDIÇÕES NOVEMBRO ?? Planos sectoriais e provinciai­s vão ser uniformiza­dos e harmonizad­os para garantir celeridade e redução de custos dos programas
JOÃO GOMES | EDIÇÕES NOVEMBRO Planos sectoriais e provinciai­s vão ser uniformiza­dos e harmonizad­os para garantir celeridade e redução de custos dos programas
 ?? DANIEL BENJAMIM | EDIÇÕES NOVEMBRO ?? Ministério do Planeament­o e do Desenvolvi­mento Territoria­l quer harmonizar os programas virados ao desenvolvi­mento
DANIEL BENJAMIM | EDIÇÕES NOVEMBRO Ministério do Planeament­o e do Desenvolvi­mento Territoria­l quer harmonizar os programas virados ao desenvolvi­mento

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