Jornal de Angola

Damasco desmente acusações dos EUA

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O Governo sírio desmentiu ontem informaçõe­s de que esteja a preparar um ataque com armas químicas, como afirma os Estados Unidos, e acusou Washington de planear “uma nova agressão” no seu território.

“As alegações dos Estados Unidos da América são nulas e sem efeito. São só um meio para justificar uma nova agressão contra a Síria com acusações infundadas”, disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeir­os sírio em comunicado.

A Casa Branca alertou na segunda-feira para “potenciais preparativ­os” do Governo sírio para fazer um novo ataque com armas químicas naquele país e advertiu que, se isso acontecer, o Presidente Bashar al Assad e as Forças Armadas sírias “vão pagar um alto preço”.

A este respeito, o portavoz do Ministério dos Negócios Estrangeir­os sírio declarou que “a Síria condena e rejeita completame­nte as ameaças dos EUA”. “Além disso, Damasco afirma que qualquer agressão contra o seu exército e o seu povo é um favor aos grupos terrorista­s e contradiz os princípios e objectivos das resoluções do Conselho de Segurança da Organizaçã­o das Nações Unidas”, prosseguiu o porta-voz.

A Rússia, principal aliada de Damasco no combate ao terrorismo, reagiu às informaçõe­s “falsas” de Washington e considerou inaceitáve­is as ameaças proferidas contra um Estado soberano.

“Eu não estou ciente de nenhuma informação sobre uma ameaça de que armas químicas podem ser usadas”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em conferênci­a de imprensa.

“Certamente, nós consideram­os tais ameaças para a liderança legítima da República Árabe da Síria inaceitáve­is”, reagiu o porta-voz do Kremlin.

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Governo liderado por Bashar Assad nega ter armas químicas

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