Coreia do Sul fortalece cooperação cultural
A Coreia do Sul pretende reforçar e diversificar a cooperação cultural com Angola, principalmente na divulgação dos hábitos e costumes dos dois povos. Esse pronunciamento foi feito segundafeira, à imprensa, pelo embaixador da Coreia do Sul em Angola,
Kim Don Chan, no final de uma audiência concedida pela ministra da Cultura, Carolina Cerqueira. O diplomata sublinhou a pretensão de ver estreitada a relação entre os dois estados na divulgação dos aspectos típicos de ambos os países e na troca de bens culturais entre Angola e a Coreia do Sul.
Relativamente ao projecto Mbanza Kongo, Kim Don Chan manifestou a disponibilidade da Coreia do Sul em apoiar essa causa. Por seu turno, a ministra Carolina Cerqueira solicitou à Coreia do Sul ajuda para o Complexo das Escolas de Arte (CEARTE) na vertente de equipamentos e especialistas para ministrarem algumas disciplinas.
Prémio sem vencedor
O júri do Prémio Literário Fundação Eça de Queiroz edição 2017 decidiu não atribuir o galardão, no valor pecuniário de cinco mil euros, evocando falta de qualidade das obras a concurso, foi ontem divulgado.
Ao prémio concorreram cerca de 170 originais, dos quais se apuraram nove finalistas e o “júri, em conformidade com o artigo 8.4 do regulamento, decidiu unanimemente não atribuir este ano o galardão literário”, lê-se no comunicado.
No artigo 8.4 do regulamento lê-se: “Se as obras concorrentes não apresentarem a qualidade exigida, o Júri poderá deliberar não atribuir o prémio”.
O júri foi presidido por Guilherme de Oliveira Martins, administrador da Fundação Calouste Gulbenkian, e constituído ainda pelos escritores Bruno Vieira Amaral e Dulce Maria Cardoso, a crítica literária Luísa Mellid-Franco, e Manuel Pereira Cardoso, do conselho cultural da Fundação Eça de Queiroz (FEQ).