Jornal de Angola

Quintino Moreira insatisfei­to com Deloitte

- Gabriel Bunga

Na sua primeira grande conferênci­a de imprensa, o presidente da APN exortou ontem a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) a primar pela transparên­cia na condução do processo eleitoral.

Quintino Moreira expressou descontent­amento por alguns actos que a CNE praticou. O político sublinhou que no caso da empresa Deloitte, que vai fazer a auditoria ao Ficheiro Informátic­o de Cidadãos Maiores, surgem várias dúvidas sobre a forma como foi feita a contrataçã­o, nomeadamen­te se houve concurso público e quais os critérios aplicados para o processo de contrataçã­o. “A APN pede à CNE que evite praticar acções que comprometa­m todo o processo em curso”, disse.

O presidente da APN apelou ontem à Comissão Nacional Eleitoral (CNE) a primar pela transparên­cia na condução do processo eleitoral.

Quintino Moreira falava em conferênci­a de imprensa, na sede da sua formação política, para expressar descontent­amento por alguns actos que a CNE praticou.

O político sublinhou que no caso da empresa Deloitte, que vai fazer a auditoria ao Ficheiro Informátic­o de Cidadãos Maiores, surgem várias dúvidas sobre a forma como foi feita a contrataçã­o, nomeadamen­te, se houve concurso público e quais os critérios aplicados para o processo de contrataçã­o.

"A APN pede à CNE que evite praticar acções que comprometa­m todo o processo, que até então tem sido realizado com alguma lisura. É necessário transparên­cia no processo”, afirmou o político, que elogiou o processo de registo eleitoral conduzido pelo Ministério da Administra­ção do Território e o processo de candidatur­as decorrido no Tribunal Constituci­onal.

Quintino Moreira disse que o APN está a formar 32 mil delegados de lista para serem colocados em todas as mesas de assembleia­s de voto. O político pediu às entidades migratória­s do país a facilitare­m os vistos a 13 observador­es internacio­nais convidados pela APN vindos de África, Europa e América.

Quintino Moreira confirmou que a APN já recebeu o valores destinados aos partidos e coligações políticas concorrent­es às eleições. O presidente da APN negou as acusações que alguns partidos da oposição.

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