Quintino Moreira insatisfeito com Deloitte
Na sua primeira grande conferência de imprensa, o presidente da APN exortou ontem a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) a primar pela transparência na condução do processo eleitoral.
Quintino Moreira expressou descontentamento por alguns actos que a CNE praticou. O político sublinhou que no caso da empresa Deloitte, que vai fazer a auditoria ao Ficheiro Informático de Cidadãos Maiores, surgem várias dúvidas sobre a forma como foi feita a contratação, nomeadamente se houve concurso público e quais os critérios aplicados para o processo de contratação. “A APN pede à CNE que evite praticar acções que comprometam todo o processo em curso”, disse.
O presidente da APN apelou ontem à Comissão Nacional Eleitoral (CNE) a primar pela transparência na condução do processo eleitoral.
Quintino Moreira falava em conferência de imprensa, na sede da sua formação política, para expressar descontentamento por alguns actos que a CNE praticou.
O político sublinhou que no caso da empresa Deloitte, que vai fazer a auditoria ao Ficheiro Informático de Cidadãos Maiores, surgem várias dúvidas sobre a forma como foi feita a contratação, nomeadamente, se houve concurso público e quais os critérios aplicados para o processo de contratação.
"A APN pede à CNE que evite praticar acções que comprometam todo o processo, que até então tem sido realizado com alguma lisura. É necessário transparência no processo”, afirmou o político, que elogiou o processo de registo eleitoral conduzido pelo Ministério da Administração do Território e o processo de candidaturas decorrido no Tribunal Constitucional.
Quintino Moreira disse que o APN está a formar 32 mil delegados de lista para serem colocados em todas as mesas de assembleias de voto. O político pediu às entidades migratórias do país a facilitarem os vistos a 13 observadores internacionais convidados pela APN vindos de África, Europa e América.
Quintino Moreira confirmou que a APN já recebeu o valores destinados aos partidos e coligações políticas concorrentes às eleições. O presidente da APN negou as acusações que alguns partidos da oposição.