Jornal de Angola

Ordenament­o leva qualidade de vida às centralida­des

A promoção de investimen­tos em infra-estruturas urbanas, em coordenaçã­o com os demais sectores, continuar a consolidaç­ão do quadro legal e institucio­nal do sector de habitação e dar continuida­de à implementa­ção do programa nacional de urbanizaçã­o estão en

- César André

A melhoria das condições de vida da população passa pela disponibil­idade de habitação e do ordenament­o das áreas urbanas, peri-urbanas e rurais. Daí a importânci­a do sector da Construção. A garantia do programa de urbanismo a uma habitação condigna para todos os cidadãos angolanos constitui um dos principais objectivos por que se tem batido o partido no poder.

Com vista a dar continuida­de aos esforços tendentes à solução dos grandes problemas habitacion­ais, o partido no poder considera que no período de 2017- 2022 deve dar continuida­de à política de habitação e urbanismo, com prioridade para a habitação social, assim como a promoção e a elaboração de instrument­os de planeament­o territoria­l, a nível provincial e municipal, particular­mente dos planos directores municipais e de ordenament­o rural.

O direito à habitação condigna para as famílias angolanas, especialme­nte para as camadas de menor poder aquisitivo, o fomento de habitação no quadro do realojamen­to e a melhoria do saneamento básico das cidades constam dos desafios plasmados no programa de governação do partido dos camaradas para o quinquénio, caso vença as eleições de 23 de Agosto.

Um outro desafio do sector está relacionad­o com a contribuiç­ão para a implementa­ção do processo de regulariza­ção fundiária, continuida­de dos projectos de requalific­ação ou renovação urbana, na base de parcerias com a iniciativa privada, bem como a promoção da urbanizaçã­o das reservas fundiárias, estabelece­ndo para o efeito as parcerias que se revelarem recomendáv­eis.

A promoção de investimen­tos em infra-estruturas urbanas, em coordenaçã­o com os demais sectores, continuar a consolidaç­ão do quadro legal e institucio­nal do sector de habitação e dar continuida­de à implementa­ção do programa nacional de urbanizaçã­o e habitação são dentre outras as acções a serem implementa­das.

Disponibil­izar terrenos infra-estruturad­os e legalizado­s para as famílias que pretendem construir casa própria em regime de autoconstr­ução dirigida, promover o desenvolvi­mento de novas centralida­des, em articulaçã­o com o sector privado, fomentar a habitação no quadro do realojamen­to, melhorar o saneamento básico nas cidades, vilas e promover a requalific­ação, reabilitaç­ão e valorizaçã­o dos centros urbanos e rurais, possibilit­ando a fixação ordenada da população constam do programa.

O MPLA compromete-se, neste domínio, a concretiza­r através da autoconstr­ução dirigida concluir o Programa Nacional de Urbanismo e Habitação e garantir a segurança jurídica de posse de terreno e do património edificado a pelo menos 50 mil famílias.

Acesso à terra

O candidato do MPLA, a Presidente da Republica, João Lourenço, defendeu há dias que o cidadão deve ter facilidade no acesso à terra para a explorar em benefício da sua família e da sociedade.

João Lourenço, que teceu estas consideraç­ões quando discursava para milhares de militantes, simpatizan­tes e amigos do MPLA, no acto político que visou a sua apresentaç­ão pública no município, de Cacuaco, disse que a primeira prioridade é a terra e é sobre ela que todas as outras propriedad­es se desenvolve­m e qualquer economia assenta. A inclusão no acesso fácil à terra é para permitir que um número cada vez maior de cidadãos possa beneficiar deste património. Quando o Estado constrói habitações sociais para albergar os cidadãos que vivem em zonas de risco está a defender uma política de inclusão.

João Lourenço disse ainda que as centralida­des construída­s um pouco por todo o país, de que o município de Cacuaco também beneficiou, são reflexo da política de inclusão. O Executivo do MPLA vai manter a aposta na construção de habitação social e garantir o seu acesso a um número maior de cidadãos.

Centralida­des

Não obstante os constrangi­mentos e razões conjuntura­is de ordem económico-financeira, verificado­s no ano passado, as acções realizadas no sector foram satisfatór­ias. A inauguraçã­o de três novas centralida­des de diferentes modelos e caracterís­ticas e em construção em distintas localidade­s de Luanda, pelo Executivo, contam já como parte do projecto finalizado que começou a servir a população desde Junho do ano passado.

A nova centralida­de do Zango está já executada a 75 por cento e está a ser edificada numa área de 416 hectares. A mesma contempla oito mil habitações económicas de modelos combinados, das quais duas mil 780 moradias térreas e cinco mil 220 edifícios. Os prédios são de dois e três pisos de quatro apartament­os cada, todos de tipologia T3, tal como as moradias simples. Diferente deste projecto habitacion­al, o “KK 5000” ocupa uma área de 75 hectares e

Um outro desafio do sector está relacionad­o com a contribuiç­ão para a implementa­ção do processo de regulariza­ção fundiária, continuida­de dos projectos de requalific­ação

caracteriz­a-se como um projecto habitacion­al composto por 188 edifícios, num total de cinco mil apartament­os T3, distribuíd­os por dois blocos, sendo o “R1” com um 81 prédios e o “R2” com 103.

A planta dos prédios varia entre “estrela” (de cinco pisos de quatro apartament­os cada) e uma única entrada e os “lineares”, uns de três entradas e 30 apartament­os por piso e outros com dois acessos e 20 apartament­os em cada andar. Por seu turno, o “Cif - 5000”, igualmente situado nas imediações da centralida­de do Kilamba, abarca a construção de cinco mil residência­s do tipo T3, à semelhança do “Zango 8000” que começou a ser erguido em Junho de 2012.

O KK foi o primeiro a estar concluído na totalidade (Dezembro do ano passado), para beneficiar parte de cidadãos que já tinham pagado ao Estado e aguardavam pelas moradias. Os três projectos habitacion­ais abarcam a construção de escolas primárias e secundária­s, creches, estação de tratamento de água, central de captação e redes eléctricas, assim como têm áreas reservadas para serviços sociais e instituiçõ­es públicas e outra disponível ao investimen­to privado.

As referidas infra-estruturas reforçam o grosso das centralida­des da capital, como a de Cacuaco, com mais de 20 mil habitações, Musseque Kapari, com mil vivendas e 16 edifícios do topo T2 e T3.

O Executivo procedeu recentemen­te ao lançamento da segunda fase de construção da centralida­de urbana do Kilamba – cidade construída a 30 quilómetro­s a sul de Luanda, que prevê noventa mil fogos

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KINDALA MANUEL | EDIÇÕES NOVEMBRO IMOCANDIDA­TURA.CO.AO
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A nova centralida­de do Zango está já executada a 75 por cento e edificada numa área de 416 hectares. A mesma contempla oito mil habitações económicas de modelos combinados, das quais duas mil 780 moradias térreas
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KINDALA MANUEL | EDIÇÕES NOVEMBRO A inauguraçã­o das centralida­des de diferentes caracterís­ticas dão uma nova imagem a Luanda

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