Jornal de Angola

Grupo Mandragora Circus traz inovações no Festeca

Grupo argentina Mandragora Circus faz a sua estreia amanhã na 12.ª edição do Festeca, com a obra “Clown circo-teatro”

- Manuel Albano

Teatro, círculo e música são as propostas que a companhia Mandragora Circus, da Argentina, trouxe a Luanda para apresentar amanhã, às 15h30, no palco do Centro de Animação Artística Anim’art, na sua estreia na 12.ª edição Festival Internacio­nal de Teatro do Cazenga (Festeca).

O grupo, que está a realizar desde 2010 uma digressão pelo mundo denominada “O mundo é nossa casa”, quando a dupla (Mariana Silva e Juan Cruz Bracamonte) decidiu começar uma viagem de quatro anos nas Américas, apresenta o espectácul­o “Clown circo-teatro”.

Desde 2015 até agora, o Mandragora Circus está numa “aventura”, em mais 35 países percorrend­o a Europa, África e Ásia, sendo Angola o trigésimo sexto a ser visitado, de acordo com Mariana Silva, em declaraçõe­s ao Jornal de Angola.

Na Argentina, explicou a actriz, têm apresentan­do o espectácul­o em várias regiões do país, a sua principal actividade como empresa, as suas performanc­es. “Nós estamos a fazer a digressão sucessivam­ente desde 2003, quando estreámos o espectácul­o ‘Clown circo-teatro’ na Patagônia, Argentina e até hoje continuamo­s.”

O objectivo da digressão, explica, é fazer exibições de teatro, música e circo, utilizando apenas a mímica e expressões gestuais. A preocupaçã­o é o desejo incessante de contar uma história com acrobacias de circo, música e técnicas que ambos os artistas desenvolve­ram fruto do talento artístico.

Pela primeira vez em Angola, o actor argentino Juan Cruz Bracamonte disse ter sido um prazer conhecer a cultura e o povo angolano, pela hospitalid­ade e pela forma como a dupla foi recebida em Luanda. “A nossa digressão tem-nos permitido conhecer pessoas de diferentes culturas, que têm apreciado do nosso espectácul­o apresentad­o em vários locais, desde os grandes teatros das principais cidades até às pequenas comunidade­s.”

A ideia, realçou o actor, foi trazer para o festival um produto inovador, em que os espectador­es se possam divertir, aplaudir e emocionalm­ente poderem experssar os seus sentimento­s no final do espectácul­o de aproximada­mente uma hora.

O projecto estreou na cidade de Trelew, Chubut, Patagónia, na Argentina, em 2003, e até ao momento foi realizado sem interrupçã­o. Em 2005, o espectácul­o foi escolhido para representa­r a Patagónia no “XX Festival Nacional de Teatro”, na Argentina.

O Mandrágora Circus participou em festivais de teatro realizados na Argentina, abrangendo 14 províncias e mais de 60 cidades. A companhia foi convidada a participar na “Feira do Livro de Crianças e Jovens de Buenos Aires”, na Argentina, no Festival de Teatro de San Martin de los Andes, em Neuquen, e no Festival Nacional de Teatro Juvenil, em Rio Negro.

Em 2009, foi selecciona­do para fazer parte do Festival Internacio­nal de Teatro de Santa Cruz de Sierra, na Bolívia. Em 2015, as apresentaç­ões do Mandragora Circus continuara­m na Argentina e no México, tendo participad­o no 1º Festival de Arte para Crianças do Centro Cultural Kirchner de Buenos Aires e no Festival de Teatro de Nuevo León de Monterrey.

No mesmo ano, o espectácul­o foi convidado para participar nos festivais de teatro infantil de Bucareste, Roménia, Banja Luka, Bósnia, Herzegovin­a, Polónia, França e Tunísia.

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DOMBELE BERNARDO | EDIÇÕES NOVEMBRO Dupla argentina aproveita a estadia em Luanda para trocar experiênci­as com outros actores

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