Jornal de Angola

Morreu Chó do Guri a escritora de “Morfeu”

-

A escritora Chó do Guri, pseudónimo literário de Maria de Fátima, morreu na madrugada de ontem, em Luanda, vítima de doença.

A informação foi avançada pela União dos Escritores Angolanos (UEA), que em nota de imprensa lamenta a morte da sua filiada.

Nascida a 24 de Janeiro de 1959, na província do Cuanza Sul, Maria de Fátima começou a dedicar-se à escrita em 1986, altura em que parte para Portugal com o objectivo de fazer o curso de ciências farmacêuti­cas. A escritora deixa um legado constituíd­o pelas obras “Vivências” (1996), “Morfeu” (2000), “Bairro Operário”, “Minhas História” (1998), “Chiquito da Camuxiba” e “Pulas, Bumbas, companhia Ilimitada e muita Cuca”, 2016.

Frequentou vários cursos, como o de ciências farmacêuti­cas na Universida­de Clássica de Lisboa, Portugal, país onde fez a licenciatu­ra em Política Social pela Universida­de Aberta de Lisboa.

Por outro lado, o Ministério da Cultura (Mincult) manifestou ontem, em Luanda, “profunda dor e consternaç­ão” pela morte do escritor Marigan, pseudónimo artístico de Manuel Adriano Paulo, ocorrido dia 4 deste mês, vítima de doença.

Manuel Adriano Paulo natural de Icolo e Bengo, província de Luanda, é autor da obra “Massamba”, com a qual venceu do Prémio Literário Sagrada Esperança, edição 2015. Marigan é fundador do grupo teatral Luz na Sombra.

“Moçambique” em Almada

Representa­ções teatrais de “Moçambique”, com texto e direcção de Jorge Andrade, e “Bovary”, uma criação e encenação de Tiago Rodrigues, a partir da obra homónima de Flaubert, marcaram quinta-feira a programaçã­o do terceiro dia do 34.º Festival de Almada.Eleito o Melhor Espectácul­o de Teatro de 2016 pela Sociedade Portuguesa de Autores, “Moçambique” reconstrói a biografia imaginária de Jorge Andrade, nascido em Moçambique e a viver em Portugal.

 ?? EDIÇÕES NOVEMBRO ?? Literatura angolana perdeu uma escritora
EDIÇÕES NOVEMBRO Literatura angolana perdeu uma escritora

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola